segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ideal de Homem

Ouvi hoje sobre como as mulheres acharam belos os homens do BOPE e do CORE que ontem participaram da invasão do Complexo do Alemão. Aqueles homens satisfazem o ideal de macho que perseguimos: são atléticos, demonstram coragem, portam armas que são um símbolo fálico por excelência, usam fardas e ainda por cima, na condição de policiais, são protetores. Reúnem, assim, as qualidades que atualmente são escassas no gênero masculino. Por isto, nós os admiramos. Por outro lado, os estereótipos nos prendem a modelos que, no final das contas, nos fazem sofrer. Se perguntarmos a um homem o ideal de mulher que perseguem, a maioria dirá que são as mulheres gostosas, boas de cama, cheirosas, arrumadas e protetoras, praticamente uma mistura de mães e prostitutas. E qual de nós está sempre com vontade de ser assim? Da mesma forma, qual homem encontra-se sempre com vontade de ser como um policial?

domingo, 28 de novembro de 2010

O Dia D

Domingo, 28 de novembro, foi o dia da ocupação do Complexo do Alemão. Desde oito da manhã a TV exibiu imagens da entrada das forças das Polícias Militar, Civil e Federal e das Forças Armadas no gigantesco ajuntamento de favelas, operação que teve que ser antecipada por causa dos atos terroristas desta semana. Embora saiba que deve ser encarada somente como o início da ocupação daquele espaço pelo Poder Público, foi emocionante ver os policiais a postos e os equipamentos das Forças Armadas ultrapassando as barreiras postas pelos traficantes. Sem este aparato militar, a ocupação seria muito mais complicada. De fato, trata-se de uma guerra, agora declarada com todas as letras, um verdadeiro “Tropa de Elite 3” ao vivo, como professa uma comunidade do Orkut a que aderi. É o embate que sempre intuí que aconteceria. E deve ser lembrado como o começo de um processo de regresso à população carente destas comunidades retomadas pelo Poder Público. Deverão ser oferecidas educação, saúde, infra-estrutura básica para que estas pessoas possam viver com dignidade, a fim de se sentirem também prestigiadas pelas autoridades. Os moradores das comunidades ocupadas viviam sob um jugo tirânico imposto pelos traficantes e, agora libertas, mostram que já estavam cansadas disto. E os desafios ainda são imensos. Assim como a situação foi num crescendo até chegar ao ápice insuportável que delimitou a encruzilhada entre o domínio do Poder Público ou o dos traficantes, agora deverá haver uma série de outras ocupações a comunidades ainda subjugadas, até a libertação da última delas. Há ainda a questão das milícias, comandadas por policiais, e que também deverão ser combatidas. E o bom foi não ter havido o temido banho de sangue, ainda que alguns bandidos tenham sido presos.
As autoridades estão falando em mais paz para o Rio a partir de agora. Mas há que se lembrar que os bandidos que ainda não foram presos se refugiaram em algum lugar, e a criminalidade pode nestes locais aparecer.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Purificação

Vivemos um período que parece de transição, mesmo. Já li em anexos de Powerpoint com mensagens de médiuns que se trata de uma era de purificação, em que a confusão reina, mas que representará a expulsão dos espíritos das trevas do planeta. Por estarem convulsionados, eles promovem o caos no mundo, com violência, destruição da natureza etc. A gente lê muita besteira em emails, mas esta parece se tratar de uma versão bastante verossímil. Aqui no Rio, a violência está num patamar terrível. A onda agora é incendiar carros. Daqui a pouco, ônibus, vans e trens também serão incendiados caso não haja uma ação enérgica. Parece que as autoridades esqueceram que, em decorrência das UPPs, teriam que reforçar o policiamento em toda a cidade e na região metropolitana, pois os bandidos escapariam para lá.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ANINHA E SUAS ASPIRAÇÕES PRAGMÁTICAS

Aninha gostaria de ser desinibida que nem a sua amiga de Copacabana, Natália. Talvez desinibida não seja a palavra certa, e sim pragmática. Sim, pois a amiga Natália demonstra uma praticidade e um racionalismo, um controle dos sentimentos que Aninha, apegada a tradições e a sentimentalismos, considera invejável, no bom sentido da palavra, como algo que deveria copiar para si própria por considerar bom.
Aninha comentou com a amiga que o único tipo de criatura masculina que costuma atrair são os homens casados em busca de um passa tempo, de uma “comida fora de casa”. Pois Natália retrucou que não tem pudores em conquistar este tipo de homem, pois se ele está procurando outra mulher é porque se encontra infeliz em seu casamento. Se a mulher o quiser manter, que batalhe para isto, pois manter um marido exige dedicação. Segundo Natália, o mundo de hoje é competitivo e tudo, inclusive os homens, é disputado, daí ela não ter pudor algum em tomar um homem de outra mulher. Aninha recebeu este comentário com admiração pela frieza da amiga, mas com reservas, pois é comum o homem arrumar uma amante mas não sair do casamento, conservando as duas, a “oficial” e a “oficiosa”, pois para o macho é cômodo viver assim. Normalmente é a mulher quem decide pela separação, e para muitas é conveniente permanecer casada, mesmo que com um marido comprovadamente galinha ou com suspeita de o ser. Em resposta, Natália afirmou que a amiga poderia então direcionar a mira para homens compromissados mas não oficialmente, ou seja, homens com namoradas ou noivos.
Aninha relatou sobre o contexto da última cantada que recebeu. Numa festa de trabalho, um colega casado, Pedro, durante uma dança, tentou beijá-la repetidas vezes, dando-lhe um trabalho enorme para se esquivar. Ela avaliou a inconveniência de beijá-lo, pois a fofoca poderia se espalhar, e os beijos não valeriam a dor de cabeça que viria depois. Aninha era uma pessoa discreta, e não gostaria de ouvir seu nome na boca dos inúmeros fofoqueiros de plantão, menos ainda no ambiente de trabalho, sua segunda casa. Surpreendentemente, Pedro não parecia estar bêbado, e somente parou de investir quando Aninha foi bem clara com ele a respeito de não beijá-lo naquela festa. Pois Natália, que já trabalhara com Pedro e, portanto, o conhecia, disse que Pedro é muito pão duro, e não dá para ser amante de um homem com este defeito, já que o homem-amante precisa ser mão aberta, doador de presentes, pagador de despesas para compensar a ausência. Aninha adorou esta praticidade.
Recém-separada, Natália disse que não pode ficar sem sexo, o que lhe faz mal. De fato, para quem sai de um casamento em que existe uma atividade sexual constante, a perspectiva de ficar sem sexo deve ser desesperadora. Arrumou, desta forma, um namorado na academia, apenas para satisfazê-la neste item fundamental. Com ele já fora para a Costa Verde num final de semana romântico. Mas o namorado é muito devagar, e Natália já pensa em substituí-lo por outro mais a contento. Para este fim, faz tratamentos estéticos e dieta, malha, enfim, se cuida para permanecer atraente; afinal, já ultrapassou a fronteira dos quarentinha, idade em ainda é jovem para arrumar alguém, mas, caso deixe de se cuidar, deixa de sê-lo rapidamente. Aninha, tambem malhadora assídua e com um corpo magro, também já adentrada nos quarenta anos, pensa nos garotões atraentes que observa na academia e na possibilidade de sair da seca sexual caso fosse mais fria e atirada a ponto de se chegar a eles. O foco deveria ser a diversão, mas quem sabe um colega de malhação mais próximo a ela em idade poderia se aproximar!
Trata-se de pensamentos, de planos de ação que Aninha cogita em implantar, mas que não sabe se conseguirá, porque implicam em uma mudança de mentalidade, em uma revisão de valores. Contudo, o tempo está passando, a solidão está pesando, e urge um plano de ação para sair desta situação.
Coragem, Aninha!!

domingo, 31 de outubro de 2010

Dia de Eleições

Dia de eleições é um diazinho chato. Não fiz nada de marcante hoje. Não gosto de fazer nada no dia da eleição, pois é chato sair, o trânsito fica ruim, cheio de gente que dirige mal. E saí de casa apenas para dar uma voltinha forçada e marcar “zero zero” na urna de votação. Não tive vontade de votar em nenhum dos candidatos. Até pensei em votar na Dilma (no Serra, jamais), mas optei pelo “zero” devido à campanha eleitoral medíocre deles. Caso o voto não fosse obrigatório, nem teria ido até a Seção votar. Voto no Brasil é uma obrigação, e não um direito a ser celebrado. Dói votar cheia de confiança e se sentir enganada por políticos que fazem o oposto do que prometeram, ou se omitem em questões importantes. Pior ainda é a corrupção e os impostos abusivos, que são pagos em troca de muito pouco, deixando a população sem acesso a serviços públicos mínimos. O segredo é votar racionalmente, sem ilusões, apenas pensando no melhor, primeiramente para nós e depois para a população em geral. Venceu a Dilma, como já era esperadíssimo. Gostei, pois ela será melhor para a minha categoria profissional. Na pior das hipóteses, continuará tudo como está, e não está ruim. E não dá para deixar de frisar que é a primeira mulher eleita presidente no Brasil. Espero que Dilma não seja dramática como as mulheres presidentes argentinas. Talvez não, pois Dilma parece ser fria para isto.

domingo, 10 de outubro de 2010

Feijoada da Portela

Hoje foi dia de conhecer a feijoada da Portela. Há muitos anos não ia à Madureira, e achei interessante como, embora há anos não fosse àquele bairro, ele me pareceu familiar e não tive dificuldades em acessá-lo. Como durante um bom tempo frequentei Madureira, a memória deste lugar continua presente. O mesmo acontece com relação a Marechal Hermes. E o mesmo não ocorre com a região da Leopoldina, que nunca frequentei, e à qual não sei chegar. Na rua Carvalho de Souza, observei o movimento frenético de pessoas pelas ruas repletas de lojas. Madureira continua movimentadíssima e bastante cheia. Sem dúvida trata-se do maior pólo de comércio depois do Saara. E, felizmente, o shopping, onde estacionei, não esvaziou o comércio de rua. O shopping dali está mais apertado do que nunca, pois encontra-se em obras. Somente possui uma saída, o que o torna perigoso na hipótese de um incêndio, por exemplo. E é um lugar bem cheio, também.
A feijoada é realizada na quadra da Portela, sita à rua Clara Nunes, onde meu pai e sua família moraram durante anos. O valor da entrada é de apenas cinco reais. A feijoada custa dez reais. O prato é feito pela famosa tia Surica, e é bem gostosa. Mas é um prato de difícil digestão, e fiquei sem fome durante todo o tempo depois. O bom é que depois a gente samba, fica em pé, anda e desgasta. Ter amigos dirigentes da escola é bom, pois temos mesa onde sentar. O ambiente do samba não é um lugar que eu frequente muito, e o achei bem bacana. Havia bastante gente, porém, não há confusão. As pessoas comem, bebem e fumam bastante, mas ninguém faz vergonha por estar embriagado. Os seguranças se fazem presentes por toda a quadra. Vem gente de outros estados e alguns com jeito de estrangeiros. E a música é de um nível muito bom. São diversas apresentações de artistas em torno de um tema. O deste mês foi uma homenagem ao Zé Kéti. Apresentaram-se o Zé Renato, o Monarco, a Velha Guarda da Grande Rio, Noca da Portela, Elton Medeiros, Tia Surica, Dorina e muitos outros artistas não identificados, pois a qualidade do som que saía do microfone estava ruim. Alguns eram jovens sambistas, outros eram compositores consagrados que também se aventuram nos microfones. Levei minha maquininha fotográfica Sony e tirei bastante fotos. Ia lá para a frente, bem perto do palco, a cada atração que julgava interessante. Gostei de uma cantora gaúcha que tinha jeitão de maranhense e parecia uma Alcione. Ainda encontramos um filho de uma antiga colega de trabalho de meus pais que não víamos há muito tempo. E uma senhora que vai todos os meses e conheceu meus pais da última vez veio falar com a gente. Ela é gente boa, e estava com a irmã e um sobrinho jornalista do qual tem um orgulho danado. Trata-se de um lugar bom para fazer amizades. Não vi paqueras rolando por ali. O evento acabou por volta de oito e meia da noite, e Madureira continuava repleta de gente. No mês que vem estaremos lá de novo!

sábado, 2 de outubro de 2010

Volta ao trabalho!

Ana se vê em depressão pré-retorno à labuta, em pleno sábado. Pensar em voltar ao trabalho a deixa ansiosa, angustiada, até. É porque o trabalho é chato, monótono, as pessoas são pesadas e contaminam o clima. Mas Ana sente que o motivo dominante para o que ela sente ainda é a ilusão de que o trabalho a realizará plenamente. O trabalho deve ser encarado como fonte de sobrevivência, por propiciar a remuneração da qual ela precisa para se manter e fazer jus à independência que é tão cara nos dias de hoje. Ana acabou de comprar apartamento, e a importância do trabalho adquiriu uma dimensão maior, pois agora ela terá uma dívida a pagar por um bom período. A realização pessoal deverá ser buscada fora do contexto do trabalho, fora da politicagem que lá reina, fora das limitações, do subaproveitamento de pessoal. A questão é que os vinte dias de férias passaram rapidamente, e mais alguns dias de ócio cairiam muito bem.
Com relação aos colegas, o importante é Ana não se envolver, não se deixar contaminar e ficar na sua.
Nos piores momentos de sua deprê, Ana lembra-se de que há muita gente querendo o trabalho que ela conquistou com muito esforço, através de estudos intensos para fazer concurso público. Isto a faz observar que ela tem que dar valor ao trabalho e voltar à labuta descansada e revigorada, pronta para o que vier.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Felicidade e classes sociais

A viagem de metrô de hoje não foi tumultuada, ainda mais porque o retorno foi cedo, justamente para evitar condução cheia. Ir ao shopping em Botafogo foi uma idéia abortada para evitar atrasos. Melhor vir logo para a Tijuca, sob pena de ter que esperar algum tempo até poder retornar com alguma condição de conforto.
Havia pessoas que saltariam na Central dentro do trem. Eram pessoas de origem humilde, muito provavelmente moradores do subúrbio, da Zona Oeste ou da Baixada que labutam na Zona Sul. Seu comportamento era de falar alto e com gírias. Numa primeira observação elitista, poder-se-ia observar que eram pessoas sem modos. Mas, tomando um partido menos discriminatório e mais humano, até, percebe-se que são pessoas aparentemente mais felizes do que muitas da chamada “classe alta”, apesar das condições de vida desfavoráveis, do trabalho distante, do transporte complicado e de tantos outros fatores que dificultam a vida. As pessoas menos abastadas aparentemente levam a vida com melhor humor, menos encucações e mais alegria. Oxalá seja assim de verdade!! Em caso afirmativo, eles dão uma aula de como saber levar a vida.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Postagem num shopping movimentado

Fiz minha última postagem diretamente do Shopping Tijuca, lotado nesta véspera de feriado, e em meio a um feriadão. É impressionante como consigo me iludir achando que determinados lugares possam estar vazios em pleno meio de feriadão. O tempo fechado decerto auxiliou na lotação da Tijuca. Não só o shopping, mas também as ruas estavam lotadas. A presença maciça de crianças com as mães e de adolescentes em duplas ou bandos era notada. Achei que não conseguiria uma mesa onde sentar e ligar o netbook, mas fui bem sucedida na empreitada. E consegui escrever sobre um assunto triste, a morte da Carla Souza Lima, num lugar feérico como estava o Shopping Tijuca hoje. Que diferença das noites normais de terça-feira! Hoje, não estava muito paciente para multidões; mas sei que gosto de movimento. Não me vejo morando no interior ou num lugar longe da metrópole. Seria monótono demais para mim.

A MORTE DE CARLA SOUZA LIMA

Foi surpreendente saber da morte de Carla Souza Lima, ex-modelo famosa nos anos 80. Pelo pouco que foi divulgado, ela morreu de câncer no pulmão e de metástase no cérebro, e o câncer foi descoberto no final de agosto. Ela fumou muito, dos quinze até cerca de quarenta anos; inalou as substâncias tóxicas de aproximadamente quarenta cigarros por dia durante este período. Este péssimo hábito decerto acelerou sua doença e morte repentinas. E a maior certeza advinda deste episódio é a volatilidade da vida. Não sabemos quando iremos morrer, e temos que aproveitar o aqui e agora, sempre. Devemos procurar concretizar nossos projetos e viver a vida da maneira mais leve possível, em meio aos problemas do cotidiano e a todas as tribulações a que a vida moderna nos sujeita.

sábado, 28 de agosto de 2010

PAQUERA DE RUA

Ocorreu para Ana uma paquera no caminho a pé para a um barzinho onde ela encontraria amigos no Centro. O sujeito tinha um ar de advogado que já havia bebido um pouco e daí estar desinibido para paquerar na rua. Era coroa e nem um pouco atraente fisicamente. Ana não deu bola; apenas parou fingindo estar olhando para a rua, e percebeu que ele também havia parado e talvez estivesse esperando uma reação dela para iniciar uma aproximação. Só que Ana se virou e seguiu seu caminho. Na dúvida, ela sempre procede desta maneira. Mas fica sempre com a sensação de estar sendo rigorosa demais ou de estar vedando a aproximação das pessoas atuando desta maneira. Afinal, ela não confia em seu taco em questões de paquera, namoro, relacionamento em geral, e sempre questiona muito o seu desempenho nesta área. O fato é que Ana age por instinto, o que acha um critério de ação razoável. Estes homens que paqueram na rua transmitem a impressão de que desejam algo fugaz, apenas uma aventura, e não é o que ela almeja. Se for para rolar alguma coisa, que seja séria! Ana somente não descarta uma aventura se o cara despertar algum instinto muito marcante ou caso seja bonito, gostoso, atraente, o que não era o caso do sujeito que a paquerou hoje. Na hipótese de se tratar de um homem em quem ela já estivesse de olho e que achasse atraente, aí não perderia a oportunidade.

domingo, 22 de agosto de 2010

Em casa num domingo

A manhã foi bem nebulosa. O pensamento em sair à tarde até veio, mas sair domingo à tarde sem destino dá cagaço. Sábado é um dia mais movimentado para fazer isto. E a falta de opções também pesa nestas circunstâncias. A Lagoa não pareceu um destino legal hoje. Foi menos pior ficar em casa para fazer bastante coisas, arrumar alguns objetos e testei outros. Mas não dá para fazer isto sempre, pois dá agonia. E o dia demora a passar. Não daria para ter uma rotina destas.

domingo, 15 de agosto de 2010

Meu niver 2010

13 de agosto foi o grande dia do meu niver. Celebrei mais um ano dentre muitos vividos do jeito como tiveram que ser, com seus percalços e dificuldades, mas também com esforço, luta e diversão. Minha história é única, é aquela que me pertence, a que construí, com minhas virtudes e com minhas falhas. Pode ser considerada uma história de sucesso, mas tem seus defeitos, como as histórias de todas as pessoas possuem.
O aniversário deste ano foi um dos de melhores comemorações. Poderá ser lembrado como o mais bem celebrado dentre todos. A festa já começou ontem, no trabalho, com uma torta de morangos, com um visual e um paladar deliciosos.
No dia 13, aconteceu a comemoração na academia pela manhã. Foi encomendada uma torta num local aqui do bairro mesmo. A torta estava muito gostosa, e tinha o meu nome confeitado. Foi show de bola!!
Almocei com meus pais no restaurante Galeria Gourmet do Norte Shopping. É um lugar agradável para comer, pois lá a comida é boa e farta.
À noite, a festa com amigos foi na casa noturna Nuth Lagoa. A cada ano que passa torna-se mais árduo definir um lugar legal para fazer aniversário. A maior parte dos lugares fica repleto de garotos e garotas. Optei por fazer a festa no restaurante, pois daria para circular para a boate. E deu tudo certo. Compareceram exatas dez pessoas, o número que imaginei e o que correspondeu à reserva. Descemos para a mais bombada dentre as duas pistas de dança por volta da meia noite. E ingeri mais torta, desta feita a de brigadeiro com morango da Tati. Nem o serviço ruim da casa prejudicou a comemoração.
Recebi muitas mensagens de felicitações via Orkut. Respondi a todos por uma mensagem. É legal ser alvo destas vibrações positivas, pois forma-se uma corrente positiva.
Foi, enfim, um aniversário maravilhoso, mais do que eu poderia esperar. Até o clima ajudou, pois fez um dia como eu gosto, com sol e um gostoso calor invernal, propício para colocar um vestidinho estampado e uma sandalinha e sair na foto com um traje levinho como eu aprecio. Para o final de semana, a perspectiva é de chuva e bastante frio, e já retornei para casa com o tempo mudado, em meio a um vendaval. Tive comemorações em três ambientes que frequento: trabalho, academia e amigos. Ainda fiz a comemoração com meus pais, a qual não poderia faltar. Meu aniversário foi marcado por um feriado no trabalho, e fiz tudo o que desejava fazer. Almocei no restaurante Galeria Gourmet, tomei batida com cachaça e leite condensado na Nuth, dancei um pouco. Foi uma comemoração bem apropriada, e somente eu sabia o porquê dela: estou prestes a inaugurar uma fase nova em minha vida, e daí ter feito questão de comemorar mais um aniversário com tudo a que tinha direito! Celebrando a mudança vindoura, a saúde, meu trabalho, meus amigos, minha vida, enfim!!

domingo, 8 de agosto de 2010

Esta luz do final de tarde é show!!

O Casa Shopping é legal, parece um comércio de rua

Casa Shopping

Fui ao Casa Shopping hoje à tarde, para conhecer o lugar e começar a entrar no clima de decorar uma casa.
O Casa Shopping fica nos arredores do Barra Shopping, e possui amplo estacionamento, e o jeitão tipicamente da Barra de simular um comércio de rua. É como se estacionássemos o carro e logo nos deparássemos com as lojas ao ar livre. Como há espaço de sobra, as lojas são amplas, e há filiais de algumas que também são encontradas no apertado terreno do Rio Sul. O visual de lá é tão bacana que cliquei com o N97 e o Renoir algumas fotos do Shopping com a maravilhosa luz do final do dia ensolarado. Não consegui colocar as fotos aqui no blog, espero fazê-lo logo.
Gostei especialmente da loja Florense, cheia de projetos incríveis de cozinhas moduladas. Foi sensacional ver fornos e geladeiras embutidas, com o espaço em volta plenamente aproveitado, repleto de gavetas. A pia também estava ótima, exibindo outro modelo de aproveitamento de espaço. As gavetas para louças estavam lindas e práticas. Adorei também os eletrodomésticos em aço inox de marcas como Brastemp, GE e LG. E passei pela loja Madeirol, onde Laise mandou fazer os modulados de seu imóvel. Pelo movimento, percebi que é um lugar bom, por ser muito procurado e tradicional.
O Casa Shopping possui restaurantes de nome, configurando um bom point gastronômico. Pretendo voltar lá outras vezes, e também visitarei o Rio Décor, na Avenida das Américas.

sábado, 7 de agosto de 2010

EXPOSIÇÃO DA IMAGEM NOS DIAS DE HOJE

Qual o limite entre a privacidade e a exposição das pessoas famosas? Trata-se de uma situação delicada, ainda mais num tempo em que há à disposição diversos elementos que podem ser usados para fotografar e filmar imagens nossas sem que sequer saibamos do acontecimento (em diversos casos somente sabemos quando nós próprios observamos ou alguém vê as imagens na Internet). Os eletrônicos também podem gravar nossa voz sem que tomemos ciência disto. Existe, também, uma categoria de profissionais que vive de tecer comentários acerca da vida das pessoas famosas. E há famosos que tentam capitalizar em cima disto, abrindo sua vida às lentes e câmeras de filmagem, muitas vezes até excessivamente, numa exposição que cansa a imagem da pessoa. Acaba acontecendo um fenômeno psicológico que leva a pessoa a querer estar na mídia sempre, a qualquer preço, sob pena de se considerar esquecida e poder acabar até em depressão. A celebridade procurar manter sua projeção social não à custa do trabalho, por exemplo, e sim da exposição de sua vida ao grande público.
Outros famosos partem para uma atitude radicalmente oposta, e procuram esconder ao máximo a sua vida extra-profissional da mídia. Há mulheres famosas que têm filhos e não os exibem jamais. Não permitem que fotos e filmagens suas sejam feitas e veiculadas na mídia. Não dá para condenar este comportamento quando levamos em conta que famosa é a mãe e/ou o pai, e não os filhos. Os pais famosos que os escondem procuram levar em conta o direito que o filho tem de ser um desconhecido, de ter uma carreira fora da vida artística e de não querer aparecer na mídia. Outros exibem as crias tão logo nascem e são limpas, ainda na maternidade. E existem alguns famosos que buscam ter algum controle sobre a exposição dos filhos. Eles até permitem fotos e filmagens, mas cobrando um valor monetário por isto. Alguns, ligados a projetos sociais, doam o dinheiro obtido para caridade. Trata-se de uma atitude bacana, em que a pessoa usa a máquina incentivadora da exposição da vida privada a favor de algo coletivo.
O ideal é o equilíbrio, como em tudo na vida. Não se esconder totalmente da mídia, levando em consideração que é uma consequência da carreira escolhida pela pessoa. Podemos questionar esta máquina de superexposição da vida privada e o comportamento dos consumidores deste tipo de noticiário, mas a verdade é que se trata de uma realidade que não pode ser ignorada e com a qual a pessoa que opta por uma vida pública tem que conviver. Por outro lado, viver uma vida totalmente pública, expondo acontecimentos íntimos ao grande público, também não é bom, pois todo mundo tem que ter um mínimo de privacidade e há o perigo de cansar a imagem da pessoa famosa. A consciência de cada um e os limites que cada um possui a respeito do que é público e o que é privado deve ser o termômetro da exposição de sua vida. No caso dos filhos, há os que não se importam em expô-los e existem os que não os querem exibir em hipótese alguma. A consciência de cada um deve pautar o comportamento a seguir. Talvez uma exposição moderada, exibindo uma foto do bebê para saciar a curiosidade do grande público, valha a pena. Afinal, depois as pessoas esquecerão do nascimento do filho de fulana e partirão para um novo acontecimento, pois novidades sempre acontecem nesta área. Acontecimentos sobre celebridades não param de pipocar aqui e ali, seguindo a dinâmica da vida. E novas celebridades não param de surgir para municiar aqueles que vivem de escrever e falar sobre os famosos.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Como fugir da depressão?

Trabalhar com depressivos é uma lição de vida. É difícil lidar com estas pessoas, pois cada uma tem suas peculiaridades, e nunca sabemos como elas poderão agir. Trata-se de uma situação cada vez mais frequente, e com a qual teremos que aprender A melhor maneira de fugir da depressão é aceitar a vida como ela é, com todos os acontecimentos bons e ruins que ela nos traz, entendendo que há uma vontade superior à nossa, e que a nossa vontade tem que se harmonizar com a Grande Vontade.

domingo, 1 de agosto de 2010

IPANEMA NO FINAL DE FÉRIAS DE JULHO

Ipanema estava feérica neste final de julho. Em pleno sábado ensolarado havia muita gente na praia, que estava ótima, com águas calmas, embora bem frias. Os dias de sol desta época do ano são deliciosos para tudo: para caminhar, para correr, para jogar nas quadras à beira mar, para curtir a praia mergulhando e/ou tomando sol. Em Ipanema, havia muita gente caminhando também no calçadão à beira mar e nas ruas internas do bairro. Muitos eram turistas estrangeiros. Outros integravam grupos de jovens curtindo o último final de semana de férias escolares. O bairro estava com um astral bom, um clima de festa e de alegria. O almoço no restaurante Fronteira, e que foi praticamente um jantar, devido ao adiantado da hora, foi bom. O lugar tinha uma boa variedade de comida, mesmo já sendo tarde. Em bairros turísticos sempre existem lugares que oferecem comida farta e de qualidade durante todo o dia. E o encerramento foi no Shopping Leblon, cheio de estabelecimentos exclusivos e luxuosos. Tratou-se de um sábado bastante animado e movimentado, excelente para encerrar uma semana pesada.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A MORTE DO ALUNO NA SALA DE AULA

Foi horrível a morte do menino na sala de aula na última sexta-feira. Ela exibiu a insegurança extrema nas áreas mais pobres da cidade, onde normalmente existem conflitos de toda ordem, incluindo aqueles entre as facções rivais de traficantes de drogas. Foi cruel também com uma criança que era filha única e que, alem de ser inteligente, se empenhava para estudar em meio a uma realidade que desfavorece esta conduta. Afinal, vivemos em um mundo onde o que importa é o ter e não o ser, e algumas crianças se rendem ao banditismo em decorrência desta crença.
A morte do menino Wesley também decorreu de uma insana conduta de invasão de comunidades carentes, seja pelas forças da lei ou pelos bandidos, em horários de aula, pondo as vidas de alunos, professores e funcionários de escolas em risco, e com certa regularidade.
Desejaríamos que tais fatos não se repetissem, mas sabemos que se trata de uma utopia na sociedade em que vivemos.

domingo, 18 de julho de 2010


orkut recados

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Casais que se digladiam publicamente

É triste quando observamos casais se digladiando publicamente. Uma história de amor que outrora foi bonita, realizou sonhos de companheirismo e felicidade, e deixou, em muitos casos, frutos como filhos e/ou sociedades empresariais se torna um campo de batalha em que o único foco é fazer mal ao outro. As pessoas reparam, então, somente no pior do outro, o que, a esta altura, é tudo o que conseguem ver. E tratam de anunciar os defeitos do ex-cônjuge como se estes fossem uma espécie de trunfo pessoal, como se o outro somente tivesse problemas, deficiências. Livrar-se do outro, neste contexto, foi o que de melhor aconteceu!
Os filhos ficam perdidos em meio a esta batalha. Não raro o ex-cônjuge que detém a guarda, em geral a mãe, procura afastá-los ao máximo do outro, normalmente o pai. Muitas crianças e jovens ficam com traumas irrecuperáveis e deficiências emocionais que os acompanharão para sempre.
Tudo isto ocorre porque, quando há o rompimento, sempre doloroso, as pessoas se prendem somente aos problemas do outrora feliz relacionamento. Os bons momentos se perdem, e, junto com esta perda, vai-se o respeito pelo ex-cônjuge. Em qualquer situação o respeito jamais deveria se esvair, assim como a certeza de que houve bons momentos também, pois nada na vida é feito apenas de maus ou de bons momentos. Ademais, o respeito é algo fundamental para o relacionamento humano.

A Compra da Casa Própria

Comprar a casa própria é um sonho realizado, sonho de muita gente, e inacessível para diversas pessoas. Por isto, merece ser celebrado por todas as formas. Trata-se da realização de uma necessidade básica: a de ter o próprio teto onde se abrigar.
Comprar a casa própria nos leva a pensar em decorá-la do nosso jeito, em ter um imóvel com a nossa cara, com o nosso jeito, o que nunca é possível quando moramos de aluguel. E não procedem os argumentos de muitos no sentido de que não vale a pena comprar imóvel quando não se tem para quem deixá-lo. Isto seria uma autopunição: como a pessoa não tem descendentes, também não deve ter nada próprio, pois não terá ninguém para herdar os bens.
É bacana imaginar uma cozinha, um quarto, um banheiro, uma sala, uma varanda com a cara da gente. É muito bom redefinir uma rotina, imaginar a vida num lugar escolhido de acordo com as nossas prioridades e nosso estilo de vida.
A sensação é maravilhosa. Trata-se de uma bênção de fato.

domingo, 11 de julho de 2010

Terminou Mais Uma Copa do Mundo

Terminou mais uma Copa do Mundo, e com uma vitoria espanhola merecida. A Holanda, algoz do Brasil, não fez por onde ganhar em meio à violência com que jogou. Os jogadores pareciam, além de nervosos demais, como é compreensível numa final de Copa do Mundo, irritados, com os semblantes excessivamente fechados e propensos à violência. E o árbitro foi também horroroso, perdeu o controle e deixou a violência correr solta.
Infelizmente, o Brasil ficou de fora desta festa, numa Copa que seria fácil para a seleção vencer se jogasse um pouquinho do futebol que deveria jogar para isto. A eliminação do Brasil foi tão frustrante que fez com que a Copa perdesse o brilho e não tivéssemos ânimo para assistir aos jogos posteriores. Na verdade, sempre queremos que o Brasil vença todas as Copas, o que não é possível. O problema não foi a derrota, mas o jeito como ela aconteceu.
Agora, começou a Copa de 2014, que acontecerá aqui no Brasil. Esperamos que o Brasil jogue melhor e vença, de preferência, pois uma derrota vexaminosa aqui no Brasil será muito pior do que foi a derrota de 2010. Urge iniciarem os preparativos para que a Copa transcorra bem.

O CASO BRUNO

O caso Bruno foi o acontecimento da semana. Impressionou a todos pela violência e frieza. O goleiro e capitão do Flamengo já dera mostras de seu temperamento descontrolado e de seu apego pela violência: brigava com a maior torcida de clube do Brasil, fora acusado de agressão a mulheres e dera declarações que defendiam tal prática, tendo que se retratar depois. Deu para reparar que a retratação foi forçada pelas circunstâncias e não advinda de uma convicção verdadeira. Mas ninguém poderia imaginar que ele seria capaz de cometer um crime tão bárbaro. Talvez a vítima tenha perturbado demais o atleta e tenha “cutucado a fera com vara curta”, despertando o que de pior havia nele. Ela deveria estar insistindo demais para que ele assumisse o filho e pagasse pensão, sem imaginar aquilo que ele seria capaz de fazer.
A frieza de Bruno nos leva à conclusão de que ele é um psicopata que somente se preocupa com ele mesmo, não sente remorso e não admite ser perturbado por quem quer que seja, não abrindo mão de matar, se for necessário. Quando foi preso, ele manteve a expressão altiva, o peito estufado, o corpo erguido e não tapou o rosto em momento algum, deixando-nos crer que não estava se importando com o que estava acontecendo. De acordo com uma gravação, a preocupação dele foi a de não mais poder jogar a Copa de 2014. A deformação ali não decorre apenas do despreparo para lidar com a fama e o dinheiro e da desestrutura familiar; decorre de uma falha de caráter, de uma deformidade mental análoga a uma deformidade física.
Bruno arregimentou um bando de gente para assassinar uma mulher. Queria matá-la em grande estilo, o que mostra o ódio que ele sentia por ela. Seus amigos, gente também do mal, foram recrutados para a tarefa, como se ele quisesse reunir todos aqueles aos quais era apegado para a “tarefa de sua vida”.
Bruno jogou fora a oportunidade de encaminhar-se para um destino de glória por não ter condições de levar uma vida normal no sentido de respeitar sua condição de pessoa pública, atleta, capitão e ídolo. Nem sequer condições de levar um dia a dia de pessoa comum ele teria, por sua natureza intrinsecamente violenta. Ele seria capaz de cometer um crime bárbaro independente da posição que ocupasse na sociedade.
Outro fato que impressiona neste caso é o nível de desajustamento das pessoas envolvidas. Além do assassino, da vítima e das demais pessoas envolvidas (principalmente o ex-policial que teria sido o executor e ocultador do cadáver), os avós paternos e maternos de Bruno e da Eliza também tiveram comportamentos condenáveis no passado. Pobre da criança que foi gerada deste fugaz relacionamento! Será que ela seguirá a sina de ser uma pessoa também desajustada? Torçamos para que não!!

domingo, 4 de julho de 2010

A Derrota do Brasil na Copa de 2010

A inesperada derrota do Brasil na Copa do Mundo instaurou um dia de luto em plena sexta-feira de belo sol invernal. O dia ficou fúnebre, silencioso e triste. Um clima de baixo astral instalou-se, e parece que irá perdurar por todo o final de semana. Sair à tarde tornou-se inviável, por receio de encontrar um clima triste nas ruas e de topar com operações da Lei Seca e com gente bêbada querendo delas escapar. Baixo astral por baixo astral, melhor permanecer em casa e adiantar tarefas que sempre adiamos.
As redes de TVs dedicaram seu tempo a entrevistar os arrasados jogadores da Seleção Brasileira tentando explicar a derrota. Seus comentaristas também se incumbiram da mesma tarefa. Não há muito o que explicar no calor da derrota. A Seleção Brasileira perdeu e pronto! O esporte é feito de vitórias e derrotas, e na atual fase da Copa do Mundo não ocorrem empates; há apenas vencedores e vencidos. E mereceu a derrota pelo que deixou de apresentar no segundo tempo. A Seleção apenas jogou durante o primeiro tempo, quando Robinho fez o gol e o Brasil segurou a partida, deixando a seleção holandesa perdida e deixando crer estar o jogo ganho, e que bastava ao Brasil administrar o placar ou tentar fazer mais um ou dois gols e liquidar o lance. Todavia, veio o gol da Holanda, e a instabilidade emocional do Brasil aflorou. A expectativa era de que a equipe voltasse melhor para o segundo tempo.
Tal fato não aconteceu. O Brasil voltou mal e piorou depois do segundo gol que tomou, para alguns gol contra do Felipe Melo e para a FIFA, gol do holandês Snjider, evitando um massacre ainda maior ao Felipe. Afinal, o sujeito deu o passe para o gol do Brasil e, já com um cartão amarelo, chutou covardemente um adversário caído e tomou o segundo cartão que se converteu numa expulsão de campo. Passou do céu ao inferno em poucos minutos, mas foi eximido da autoria do gol contra. A Seleção nunca mais se encontrou em campo. Era somente uma questão de esperar pelo apito final. Faltou um líder, alguém que tivesse disposição e frieza para brigar até o último segundo de jogo. O Lúcio tentou desempenhar este papel, mas era muito para ele.
É fácil para nós que estamos de fora cobrarmos maior frieza emocional dos jogadores. Mas os jogadores também são seres humanos como nós, e sujeitos a erros. Se a derrota deixa a gente com o coração apertado e uma tristeza muito grande, imagine como ficam os jogadores de futebol. Não dá para crer em que eles estivessem ali irresponsavelmente, sem se importar. Neste aspecto, os nórdicos são mais frios. A emotividade latina tem muito peso numa hora destas.
É impressionante como, mesmo conscientes de que ganhar e perder faz parte do jogo e da vida, uma derrota como a de sexta-feira abala muito, mais a uns, menos a outros, pois cada um tem seu jeito de assimilar a derrota. O fato é que, como disse o goleiro Júlio César, o mundo não acabou, e é preciso voltar à normalidade e seguir em frente, aprendendo com os erros e não esquecendo dos acertos. É terrível como, numa hora destas, há pessoas que gostam de massacrar os atletas e a comissão técnica, esquecendo tudo o que de bom eles já fizeram e concentrando-se nos erros e falando mal como se tratassem de profissionais sem valor. Esquecem que somente não erra quem não faz.
A derrota da Argentina, no sábado, transmutou nossa tristeza em alegria, pois acabou com a empáfia do Maradona. Caso a seleção fosse a campeã, ele ficaria insuportável. E a derrota portenha foi mais humilhante: eles caíram de quatro para uma seleção muito bem estruturada, a alemã, séria candidata ao titulo. Pensando friamente, porém, é incrível como temos a capacidade de torcer para uma seleção européia e não pela seleção de um país vizinho e que pratica um belo futebol, como a Argentina. A Copa virou agora uma competição européia, envolvendo Alemanha, Holanda e Espanha, e com apenas uma seleção sul-americana nos confrontos: a do Uruguai. Caso a seleção uruguaia seja campeã, será maravilhoso, pois representará o reerguimento do futebol uruguaio depois de tantos anos de ostracismo. E veremos um país vizinho campeão. Mas a conquista por parte da Alemanha é a mais provável, se bem que em futebol tudo é possível.
O técnico Dunga foi demitido da Seleção de uma maneira fria, através de um comunicado no site da CBF. É tão desrespeitoso quanto uma demissão por telefone. Agora, começaram as especulações a respeito de quem será o novo técnico, que, sobretudo, deverá ter preparo emocional para lidar com as críticas e cobranças sempre direcionadas a quem ocupa este difícil cargo.

domingo, 30 de maio de 2010

Caminhadas outonais

A caminhada neste dia de sol foi ótima. Dava para ir à praia, já que o tempo estava quentinho e o mar calmo, mas o clima também estava excelente para caminhar. Neste período invernal, é melhor fazer atividade física caminhando e observar as pessoas e a paisagem do que ficar na praia sentada pegando sol. A criatividade nas caminhadas é fundamental. Hoje, a novidade foi desbravar o Leblon, bairro pouco conhecido por mim fora do eixo Delfim Moreira-Ataulfo de Paiva. A caminhada adentrou a rua Humberto de Campos, a Cobal e a rua Dias Ferreira, que é a do bochicho, até desembocar na praça Cazuza e na rua Jerônimo Monteiro rumo à praia, quase na Visconde de Albuquerque. No caminho havia prédios antigos altos e prédios novíssimos mais baixos. Falta coragem para perguntar o valor de um apê no Leblon pois é coisa para um milhão de reais, no mínimo.

domingo, 23 de maio de 2010

Noites de domingo

As noites de domingo representam o final do fim de semana que tentamos inutilmente prorrogar e tornar infinito. Não conseguimos dormir cedo, pois sempre temos uma coisinha a mais para fazer sem que sobre tempo para ela durante a atarefada semana que nos espera, daí ela tem que ficar pronta hoje mesmo, no finalzinho do domingo, quiçá na madrugada de segunda-feira. Pensar na semana inteira que nos espera dá nervosismo, angústia, ansiedade. A condição de não termos controle sobre isto, porém, nos deixa na situação de tão somente aguardar a semana que chega, e ansiar para que ela seja de realizações, de mínimas preocupações e de nenhum aborrecimento.
Assim seja!!

domingo, 9 de maio de 2010

Mãe

Parabéns a todas as mães pelo dia de hoje. Elas são guerreiras e heroínas num mundo em que é cada vez mais difícil cumprir a nobre missão biológica de gerar e educar filhos. Há uma pressão muito grande em nossa sociedade para que as mulheres sejam mães, e não creio em que todas elas tenham este dom. Falta até uma certa responsabilidade na hora de gerar filhos. Caso pensemos muito, todavia, não teremos filhos.
O mais belo em ser mãe é o batido, porém verdadeiro exercício do amor incondicional.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Perspectiva

Prestes a fazer algo que transformará minha vida!!

Mensagem de segunda-feira

Hoje fez um sol danado. Tinha que ser na segunda-feira mesmo!
Trabalhei a maior parte do tempo na sala da diretora, pelo menos sem a presença da mesma, que foi a uma reunião no outro prédio. É ruim, pois a gente fica nada à vontade.
Enfim às três e poucos minutos da tarde voltei ao cafofo. Com relação à labuta na sala da diretora, somente as músicas do CD anos 60/70 que o som de lá tocava estavam boas.
Eita diazinho cheio! Parece que, depois dos feriados todo mundo foi ao Centro! E ainda houve incêndio no camelódromo da Central para piorar tudo. Cruuzes!

domingo, 25 de abril de 2010

Suspense

Prestes a fazer algo que dará uma guinada em minha vida!!

domingo, 4 de abril de 2010

O julgamento do casal Nardoni

Terminou o julgamento-show do ano. O casal Nardoni, que iniciou o julgamento como acusado e terminou como culpado pela morte da menina Isabella Nardoni há dois anos, pegou 31 anos (Alexandre) e 26 anos (Ana Carolina Jatobá) de prisão. Com as reduções, cumprirão aproximadamente 16 e 14 anos de pena. As penas foram adequadas, principalmente a maior para o pai, pois é demais um pai matar a própria filha jogando-a pela janela. Esta menina devia ser uma séria ameaça à continuidade de seu relacionamento com a mulher. E eles permanecem sem confessar o crime, como se houvessem feito um pacto, deixando, inclusive, os filhos sem pai e sem mãe presentes. Alexandre, como um teleguiado sem personalidade, não conseguiu enfrentar a situação a não ser eliminando a ameaça.
Não suporto o show que a mídia faz em casos como este, os pré-julgamentos e tudo o que decorre disto. Do pouco que acompanhei, o que mais me despertou a atenção foi como funciona a cabeça dos assassinos que cometem crimes considerados chocantes. Há uma especialista em estudar isto, a Ilana Casoy. Seria uma atividade que me despertaria muito interesse dentro do Direito, apesar de ser pesada. A Ilana entrevistou gente como a Suzanne Richtofen. Deve ser gente que emana uma negatividade muito grande.
Duas dúvidas permaneceram em minha mente. A primeira diz respeito a como a garota morreu: se da esganadura perpetrada pela madrasta ou da queda, já que foi jogada pelo pai da janela. Preciso ser a respeito para dirimir esta questão, pois parece que as provas técnicas apresentadas no júri elucidaram tudo. A outra dúvida diz respeito à certeza de que não foi algo que aconteceu à toa. A menina Isabella já devia ser maltratada pelo pai e pela madrasta. Crimes como este jamais acontecem do nada. E por quê a mãe ignorou tal fato e permitia que a menina continuasse a frequentar a casa como se nada de errado acontecesse? Ou será que ela era tão aereazinha e somente queria aproveitar os finais de semana, na condição de mãe muito jovem, e deixava rolar? Se isto acontecia, ela também é responsável pelo que aconteceu, pois se omitiu. Acontece que ela foi vitimizada, como todas as mães o são em nossa cultura, e ninguém nunca terá coragem de abordar esta questão. Somente eu!

domingo, 21 de março de 2010

Gosto de estar mais agitada, mas o chato é ter dificuldades para dormir. Precisarei tomar um remedinho na próxima noite.

Novidades.

Mais tranquila, agora, mas ainda muito agitada. Não sei se a betametasona me agitou, mas estou a mil. Meu pai já está em casa, felizmente, se recuperando ainda da anemia. O tratamento será longo, mas tudo está encaminhado e ele é disciplinado, e minha mãe fica em cima quanto à alimentação. Estou com um novo desktop, e o tempo gasto para configurá-lo é grande. Agora tenho também um iPod Touch e uma rede sem fio, prática demais, pois me permite conectar a Internet sem fio de qualquer lugar da casa. Comprei a impressora multifuncional. A TV da sala está consertada, também, e tenho a Sky de volta, o que é fundamental, pois a TV aberta não tem nada que preste para ser visto. Fui ao salão e renovei o visual; domei a raiz. Ufa!!

terça-feira, 9 de março de 2010

Meu comentário de hoje é sobre o trabalho. Lembrei de uma reflexão que ouvi na semana passada no programa de rádio do Ricardo Boechat. Ele disse ser crítico do trabalho como meio primordial de fazer as pessoas ocuparem a mente. Ele disse que o importante é a mente se manter ocupada, mas não necessariamente com o trabalho formal, que exige cumprimento de horários e faz com que vários aspectos interessantes da vida não sejam aproveitados. A família, por exemplo, fica em segundo plano, assim como as amizades. Concordo plenamente com ele. Acho que a gente trabalha demais, e a vida passa muito rapidamente. Como resultado, deixamos de desfrutar de tudo o que a vida pode oferecer, deixamos de nos informar e entramos em depressão. Estou certa de que o alto índice de depressões na época atual tem a ver com isto.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Segundo Post do Ano

Somente hoje consigo entrar na página e escrever mais um post. Prefiro escrever em meu diário particular, e acabo quase nunca entrando aqui.

Veio mais um Carnaval, desta vez passado em Porto de Galinhas. Esgotei o lugar, que é um vilarejo simpático e caro, e que lembra Búzios, sem o charme deste. O comércio em Porto, todavia, é bem mais forte. Búzios é mais sofisticada. Porto é caro, porém mais simples. Vi as manifestações momescas. O Carnaval pernambucano é bem variado e repleto de manifestações diferentes. Trata-se do Carnaval mais democrático do país. Fiz o passeio às praias de ponta a ponta, desde Muro Alto até Maracaípe. Muro Alto, juntamente com a praia central, é uma das melhores para banho: águas mornas e calmas, bem no estilo piscina natural, que me fazem querer fugir das geladas e agitadas águas do Rio de Janeiro assim que retorno de viagem. No final das contas, acabo retornando a frequentar as praias daqui, pois é no Rio que vivo, afinal. E neste ano de calor escaldante o calor chegou até as águas, que ficaram mais quentinhas. Voltando a Porto: fiz também o passeio à Praia dos Carneiros. E fui à João Pessoa, na Paraíba, de maneira um pouco desastrada: através de uma agência oportunista que mandou um motorista inexperiente e um carro ruim. Voltamos de lá de táxi.

No retorno, fiz meu exame de sangue, e tudo correu bem. Todavia, meu pai está internado no CTI, com anemia severa. Uma boa notícia é que os exames descartaram a hipótese de doenças graves. A hipótese mais provável é a de deficiência de vitamina B12 e ácido fólico na alimentação. É muito ruim ficar hospitalizado, ainda mais na UTI. Tomara que ele saia logo de lá. Ele também está ansioso por isto. Estas férias foram providenciais para que eu pudesse fazer visitas diárias a meu pai e acompanhar seu estado de saúde.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo!

Ufa, é o primeiro post aqui no blog este ano. O ano mudou, mas ainda falta um planejamento melhor para poder atualizar o blog como ele merece. Enfim, faço o que posso! O ano não começou bem, com tragédias em Angra e Haiti acontecendo. A natureza em fúria ceifou vidas e nos levou a pensar em nossa pequenez face às intempéries naturais cada vez mais constantes devido aos ataques a ela. Pessoalmente estou bem de saúde, o que por si só é importante. Estou tocando a vida normalmente. Passei o réveillon em Balneário Camboriú e agora me preparo para ir até Porto de Galinhas no Carnaval. Depois, terei dez dias de férias que pretendo aproveitar para cuidar da saúde, indo a médicos e atualizando meus exames.