quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Felicidade e classes sociais

A viagem de metrô de hoje não foi tumultuada, ainda mais porque o retorno foi cedo, justamente para evitar condução cheia. Ir ao shopping em Botafogo foi uma idéia abortada para evitar atrasos. Melhor vir logo para a Tijuca, sob pena de ter que esperar algum tempo até poder retornar com alguma condição de conforto.
Havia pessoas que saltariam na Central dentro do trem. Eram pessoas de origem humilde, muito provavelmente moradores do subúrbio, da Zona Oeste ou da Baixada que labutam na Zona Sul. Seu comportamento era de falar alto e com gírias. Numa primeira observação elitista, poder-se-ia observar que eram pessoas sem modos. Mas, tomando um partido menos discriminatório e mais humano, até, percebe-se que são pessoas aparentemente mais felizes do que muitas da chamada “classe alta”, apesar das condições de vida desfavoráveis, do trabalho distante, do transporte complicado e de tantos outros fatores que dificultam a vida. As pessoas menos abastadas aparentemente levam a vida com melhor humor, menos encucações e mais alegria. Oxalá seja assim de verdade!! Em caso afirmativo, eles dão uma aula de como saber levar a vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário