quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Compulsão pela vida alheia

Hoje circulou pela internet um suposto vídeo do ator Caio Castro namorando outro homem em uma praia no exterior. Olhei o vídeo, e achei o suposto Caio Castro na verdade apenas parecido com o original. Não sou fã do já mencionado ator, mas considero um absurdo as pegadinhas que são feitas com supostos cliques de celebridades em situações comprometedoras. Mas isto existe porque há toda uma gama de pessoas que gostam deste tipo de notícia que nada acrescenta. O que me interessa saber disto? E se for verdade, o que eu tenho a ver com a questão? O Caio Castro,, e qualquer outra pessoa, seja ou não celebridade, pode namorar quem ele quiser! Deveria ser enfatizada uma literatura de melhor qualidade para que as pessoas pudessem se instruir mais e evoluir, não permanecendo presas a esta baixeza de cuidar da vida das outras e as ficarem criticando a todo momento.

sábado, 19 de outubro de 2013

Enxugamento do Walmart

Nesta semana foi divulgado o enxugamento do Walmart em todo o mundo, em decorrência do momento econômico "difícil" e "imprevisível". Anunciou-se o fechamento, até dezembro, das unidades da Tijuca e de Campinho. Ingenuamente vislumbrei promoções de encerramento de estoque que eu poderia aproveitar até o fim do ano. Pois bem: ainda há pouco passei pela porta da filial Tijuca, e ela já encerrou as suas atividades, conforme faixa acostada à porta comunica, convidando os clientes a "continuarem economizando" na filial situada atrás do Norte Shopping. Não sei se a pedra já havia sido cantada internamente, ou se pelo menos havia boatos correndo entre os empregados. Mas imagino a comoção caso eles tenham sido também pegos de surpresa e lançados ao desemprego tão rapidamente. É ao imaginar tais situações que tenho que ser grata ao meu trabalho. Tem seus dissabores, suas chateações, injustiças, seus defeitos, enfim, como qualquer trabalho. Mas ao menos não oferece o risco terrível de um desemprego repentino. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Solidão

Flávio Gikovate introduziu seu último programa radiofônico falando sobre solidão. Como ouvinte assídua do programa via iPhone, Margarete atentou para este conteúdo. De acordo com o especialista, as pessoas se referem à solidão como algo ruim porque sempre aludem à solidão que se instala depois que a pessoa termina um relacionamento. Nesta fase de ruptura, a solidão é um estado novo e desagradável. Mas é uma realidade que, nas grandes metrópoles como Paris, Nova Iorque, Rio, São Paulo, o número de pessoas que moram sozinhas e de construções pequenas para atendê-las só aumenta. Na verdade, a solidão também tem um espectro positivo, pois coloca a pessoa lado a lado consigo mesma. Ela é mais suportável por quem é introvertido e voltado para os seus próprios interesses, como o é Margarete. Quem é introvertido se distrai com seus atos, com leituras, com filmes, com tecnologia. Não sente tanta falta de conversa, pois somente dä valor a bons assuntos, a temas de seu interesse, e não liga para assuntos banais, fofocas e coisas comezinhas do dia a dia. Somente relacionamentos de boa qualidade são capazes de afastar este tipo de pessoa de seus interesses e de sua rotina, que é empolgante para elas. Pessoas que já passaram por outros relacionamentos e querem maior liberdade, não querendo de novo vivenciar ciúmes ou engessamento, também se tormam refratárias a compromissos. Muitas preferem namorar ou ter casos que não impliquem em compromissos. 
Margarete ouviu com atenção as palavras do psicoterapeuta. Percebeu que, na sua condição de solitária crônica, se sente feliz, entretida com cinema, leituras, escrita, tecnologia, música, fotografia. A tristeza que ocasionalmente sente se deve à culpa por não ter atendido à expectativa social e familiar de ter casado e tido filhos, e também ao medo da solidão na velhice, à pespectiva de não ter ninguém para lhe dar assistência num momento de saúde frágil. Mas isto tem solução, pensa ela: contratar um enfermeiro. E seja o que Deus quiser!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Morte da Universitária e Receio de Nunca Mais Amar

A cada vez em que fica sabendo de um crime como o que ocorreu com a universitária Pamela, Zenaide percebe quie talvez a sua conduta de se apavorar e não dar trela alguma a estranhos, como ocorreu há poucas semanas com o sujeito que a olhou fixamente enquanto ela estava à porta de casa, não seja de todo alarmista em exagero. Pamela foi morta por um colega de universidade, furioso porque ela não correspondia ao seu assédio. A gente não sabe com quem está lidando! A jovem não tinha interesse sentimental por ele, mas, por ele aparentar ser uma pessoa legal, ela o encarava como um amigo e, talvez até por inexperiência de juventude, não enxergava certos indícios que ele poderia dar sobre ser intolerante à frustração e à contrariedade. Pamela não poderia saber que estava lidando com alguém mau, um criminoso frio, e pagou com a própria vida. 
O mundo está cheio de gente esquisita e má. Pelo jeito, Zenaide só conseguirá namorar com pessoas com referência: amigos de parentes, amigos de amigos. E, ainda assim, nunca haverá os 100% de segurança. O assassino da universitária era conhecido dela, colega de universidade!
É, o futuro amoroso bem sucedido parece cada vez mais distante para Zenaide. Além dos medos pessoais, da esfera íntima, há os medos estimulados por fatos concretos como mais este crime. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Domingo urbano glorioso

É com alegria que faço está postagem no final da noite de um domingo glorioso, de sol e céu azul, de caminhada e de praia gostosa, cercada de gente. Para ser perfeita, a água não precisaria estar tão gelada tal qual alvejada por um iceberg derretido. Mas nada é perfeito nesta vida. E, para coroar o dia, uma visão fora do comum de um bem-te-vi pousado no capô de um carro estacionado na Lagoa. Foi o segundo pássaro da espécie que chegou bem pertinho de mim está semana. Será bom sinal?!

sábado, 12 de outubro de 2013

Questões da infância

Hoje é dia das crianças, e, durante a semana que passou, Ana aproveitou para olhar fotos do seu álbum de infância. Sua mãe lhe deu estas fotos, as quais Ana arrumou num álbum. Sempre que ela vê tais imagens, e este ano ela foi premida a isto por causa da moda das pessoas colocarem fotos de quando eram crianças no Facebook, uma dúvida a assalta. Por quê ela deixou de ser uma criança sorridente e mais espontânea, como o era com um, dois, três anos, e se tornou séria, sisuda, por volta dos seis anos de idade?! É assunto para discutir na terapia.