É triste quando observamos casais se digladiando publicamente. Uma história de amor que outrora foi bonita, realizou sonhos de companheirismo e felicidade, e deixou, em muitos casos, frutos como filhos e/ou sociedades empresariais se torna um campo de batalha em que o único foco é fazer mal ao outro. As pessoas reparam, então, somente no pior do outro, o que, a esta altura, é tudo o que conseguem ver. E tratam de anunciar os defeitos do ex-cônjuge como se estes fossem uma espécie de trunfo pessoal, como se o outro somente tivesse problemas, deficiências. Livrar-se do outro, neste contexto, foi o que de melhor aconteceu!
Os filhos ficam perdidos em meio a esta batalha. Não raro o ex-cônjuge que detém a guarda, em geral a mãe, procura afastá-los ao máximo do outro, normalmente o pai. Muitas crianças e jovens ficam com traumas irrecuperáveis e deficiências emocionais que os acompanharão para sempre.
Tudo isto ocorre porque, quando há o rompimento, sempre doloroso, as pessoas se prendem somente aos problemas do outrora feliz relacionamento. Os bons momentos se perdem, e, junto com esta perda, vai-se o respeito pelo ex-cônjuge. Em qualquer situação o respeito jamais deveria se esvair, assim como a certeza de que houve bons momentos também, pois nada na vida é feito apenas de maus ou de bons momentos. Ademais, o respeito é algo fundamental para o relacionamento humano.
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