domingo, 15 de novembro de 2015

2015

Papo reto: realmente, 2015 está pesado! Tomara terminar logo! Não só pela perda pessoal de meu pai, mas pelo conjunto da obra do ano. Crise no Brasil que parece longe de terminar e que talvez mine também com 2016, denúncias e mais denúncias de corrupção, violência cotidiana aumentando cada vez mais, desastre sem precedentes em Minas Gerais, terrorismo pelo mundo afora fazendo vítimas e mais vítimas. Só a nossa esperança é que não pode ser minada, para que possamos crer em que 2016 será um bom ano, embora a passagem de ano seja somente uma mudança de um calendário criado pelo homem, o que, por si só, não garante mudança alguma. Mesmo após feita esta constatação, temos que pensar em que 2016 tem que ser melhor. Fala-se em 129 mortos e 352 feridos nos atentados simultâneos em Paris. Como era de se esperar, o Estado Islâmico assumiu a autoria dos atentados, e disse que eles foram cuidadosamente planejados. Afirmou que Paris é o templo da prostituição e dos ímpios, manifestando forte desejo de destruir a cidade e os seus habitantes. Nas leituras que fiz ao longo do dia, descobri que até a Al-Qaeda se separou do Estado Islâmico, devido à extrema crueldade deste último. Aliás, o EI surgiu de uma dissiência da Al-Qaeda. Descobri, também, que a França se tornou um país altamente suscetível ao terrorismo por seu passado colonizador de países que hoje são berço do terrorismo internacional, como a Argélia e a Síria, gerando uma ligação cheia de rusgas. Paris é a metrópole mais próxima destes centros de terrorismo, e possui tudo o que eles abominam. E também é mais vulnerável, por não investir tanto na segurança anti-terrorismo como o fazem os EUA e até a Grã-Bretanha. Os EUA são outro alvo mega visado, mas ficam longe e têm uma política de segurança que é muito criticada, mas é o que tem assegurado uma segurança maior contra o terrorismo depois do atentado de 11 de setembro de 2001 em NY. A Grã-Bretanha é mais próxima dos focos terroristas, mas tem uma política de segurança maior do que a França, também. E a França se aliou aos outros dois países mencionados para atacar o EI na Síria, se tornando, obviamente, um inimigo a ser por eles combatido. Descobri, também, que a França é o país que mais apresenta pessoas que são atraídas pelo EI e que a ele aderem, em parte devido às rusgas advindas de sua ligação com os centros hoje dominados pelo EI. Ou seja: a descoberta de que um dos terroristas que perpetraram os bárbaros atentados de hoje era um cidadão francês de 29 anos, oriundo da Argélia, e que já era conhecido das autoridades por ser um pequeno delinquente desde jovem, e que acabou aderindo ao EI não surpreende ninguém neste quadro. Aprendi também que o Estado Islâmico consegue dinheiro para os seus atos terroristas assaltando bancos nos lugares que domina, e que perdeu cerca de 25% do território antes conquistado devido às ações perpetradas pelos EUA, Grã-Bretanha e França. Outras formas de conseguir dinheiro são: negociando petróleo e as relíquias históricas dos lugares que destruíram, como a cidade de Palmira. Eles querem destruir os lugares aonde a vida não é como eles acham que deveria ser (a maior parte dos lugares, aliás), e também as pessoas que neles habitam, classificadas como "infiéis". Daí não terem o menor pudor de matar gente, e nem de morrerem, pois carregam os explosivos junto a eles. Considero que o pior tipo de ser humano que pode haver no planeta adere atualmente ao EI. Acredito, também, em que o embate entre eles e a maior parte do mundo, que não professa e nem jamais aderirá à visão de mundo deles, por ser retrógrada, levará a uma guerra mundial, a Terceira. E aí será a chance de eliminar os adeptos desta forma de vida nefasta como é a professada pelo EI. Pena que isto implicará na morte de muitos inocentes e em todas as consequências ruins que uma Guerra Mundial traz. E o momento de decretação de guerra de aproxima, e poderá ser já em 2016, fazendo com que mais uma vez seja difícil desejar "Feliz Ano Novo" no próximo révellón, principalmente para seres reflexivos como eu. Penso também em que em 2015, infelizmente, não pude conhecer Paris, e que está ficando cada vez mais arriscado ir para lá, pois é o principal alvo atual do terrorismo. Fala-se tambéem em Londres, na Rússia e até em Roma como alvos visados pelo EI. Espero que eu ainda possa conhecer esta metrópole, e que consiga ir uma vez para lá, ao menos.

domingo, 6 de setembro de 2015

Refugiados dos tempos modernos

A cena triste dos últimos dias, e uma das mais tristes dos últimos tempos, foi a do menino Aylan, de três anos, encontrado morto numa praia da Turquia. A criança, seu irmão e sua mãe morreram na tentativa de chegar ao Canadá, percorrendo um longo caminho desde a Síria, país em guerra civil e que produz algumas das maiores quantidades de refugiados na modernidade desde a Segunda Guerra Mundial. É uma questão complicada. A rigor, todos os terroristas deveriam ser exterminados, sem dó nem piedade. Mas, enquanto eles não se eliminam por eles mesmos, e nem são mortos, é uma questão de humanidade amparar estas pessoas que escapam do horror em seus países. O problema é como fazer isto de maneira sustentável, pois nenhum país aguenta receber tanta gente de uma vez só. Por outro lado, pela história afora se percebe que os países desenvolvidos alimentaram este fosso entre as nações ricas e as pobres, e as consequências são as que observamos.

domingo, 28 de junho de 2015

Dia triste!

O dia foi marcado pela morte de um cantor sertanejo, o Cristiano Araújo, vítima de acidente de carro, juntamente com a namorada. O empresário e o motorista se feriram, mas não correm risco de morrer. O cantor, de 29 anos, e a namorada, de 19, estavam sem cinto de segurança no banco traseiro. É lamentável dois jovens morrerem desta forma. Mas no Rio de Janeiro ele era pouco conhecido, e, ainda assim, o destaque foi enorme. Muita gente não entendeu o porque de toda a divulgação da morte deste cantor desconhecido por aqui, mas considero que isto denota a divisão do Brasil, já que ele era famoso em algumas partes do interior, e chegou a fazer uma turnê em Londres em 2012, pois lá há uma colônia de goianos. A realidade sertaneja é distinta da do Rio, e só os cantores deste gênero que adquirem uma projeção muito grande pelo Brasil conseguem ser conhecidos por aqui. São João merecia um dia melhor. Este incidente, juntamente com outros, e o tempo frio e chuvoso, mas que é parte da vida e da natureza, fizeram o dia ficar triste.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Violência sem fim!

E, hoje, o elemento suspeito da autoria do crime contra o ciclista na Lagoa foi apreendido na favela de Manguinhos. O sujeito, aos 16 anos, já tem 12 anotações na ficha criminal! Não acredito em que tenha "salvação", pois é um bandido já veterano, e nesta condição permanecerá até morrer, jovem ainda, provavelmente. Adorei ver a cara dele exibida na foto que a Ana Lúcia me enviou pelo What´s App. A sociedade já está cansada da superproteção excessiva à bandidagem, sejam maiores ou menores de idade. Há distinção entre os casos, mas, neste caso em que um menor mostra uma crueldade extrema, a fuça dele tem que ser exibida, sim, inclusive porque, devido à benevolência de nossas leis, daqui a pouco ele estará mais uma vez solto, depois de mais uma passagem (ou seria passeio?) pelas instituições públicas, para continuar a sua carreira no crime. Conhecendo a sua fuça, poderemos tentar fugir dele, ou, ao menos, identificá-lo, caso nos agrida. Sei que o fundo do problema está na filosofia humana do ter e ter, no abandono de grande parte da população brasileira, que é pobre e carente, na falta de educação. Mas a sociedade clama por soluções imediatas, que não demorem tanto a fazer efeito, e isto fica evidente nos comentários que são postados relativamente às notícias de crimes. Aliás, esta semana foi punk, pois diversos crimes bárbaros foram noticiados, incluindo o estupro de uma adolescente de doze anos por três adolescentes, e o estupro de um menino de cinco anos por dois pedreiros. Os crimes sexuais também estão em espiral ascendente, e não me parece que é só por causa da divulgação maior alegada por muita gente. Aparentemente, eles cresceram estatisticamente, mesmo. E parece que o fenômeno não é só no Brasil, não. Em Paris, os empregados na torre Eiffel fizeram uma paralisação por causa do crescimento da criminalidade nos arredores do maior ponto turístico da cidade. Imigrantes praticam furtos adoidado na área. É, como disse uma amiga: está tudo dominado!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Sobre a morte e cemitérios

Ao fazer check-in, e também na saída, percebi que ali há um complexo de cemitérios. Que bom que o Paulo frisou que o sepultamento seria no cemitério São Francisco Xavier, pois existem também o Memorial do Carmo, onde ocorrem as cremações, e o cemitério da Penitência, do qual nunca ouvi falar, mas há uma placa indicativa dele. E ainda há o cemitério israelita. Apreciei os túmulos antigos, as esculturas com motivos tristes, no estilo sacro, e as sepulturas antigas no formato de casinhas. Deviam ser as sepulturas das famílias ricas do passado. Acho uma pena que a morte seja um tabu na sociedade brasileira, e que não tenhamos o hábito de incentivo ao turismo nos cemitérios, pois pelo menos no São Francisco Xavier e no São João Batista, os mais bem cuidados do Rio de Janeiro, há uma rica obra de arte em forma de esculturas e de túmulos.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Reflexões sobre o Natal e o Ano Novo

O Natal está chegando, e com ele vem os sentimentos que esta data provoca em todos nós. É difícil ficar indiferente às festas do final do ano: ora as pessoas amam, ora odeiam, e o sentimento que elas apresentam dependem da situação familiar, normalmente delineada desde a infância. Em quem vem de famílias integradas, aquelas cujos integrantes compartilham um genuíno sentimento de fraternidade e trabalham pelo prazer de estar juntos, o Natal é uma data adorada, pois é o momento de repetir as reuniões normalmente gozosas. Já para quem vem de famílias sem integração, ou daquelas onde imperam a hipocrisia e a falsidade, esta época do ano é odiada, pois mais uma vez chega o momento de repetir a “peça de teatro” com trama ruim. Ou então é um momento de solidão ou de lembranças ruins. As pessoas que estão nesta situação de encarar o Natal como uma época desfavorável devem pensar no Natal como a celebração do aniversário de Jesus Cristo. Quanto ao Ano Novo, é curioso como as pessoas depositam em uma simples mudança de calendário todas as expectativas de que as coisas mudarão para melhor, e coisa e tal, como se uma mágica se operasse nesta ocasião. Na verdade, o ano muda e tudo continua a mesma coisa. No caso da virada de 2014 para 2015, a expectativa é a de que 2015 será um ano ainda mais difícil. As pessoas que ficam neste frisson de virada de ano desta vez não deveriam ter tanta pressa para que ela acontecesse, pois. Os votos neste réveillon deveriam se reduzir ao desejo de ter saúde para aguentar o que vier, pois este é um bem realmente precioso.

domingo, 14 de dezembro de 2014

Laís Souza

Ontem, deu tempo de ver pela TV a matéria exibida no programa do Luciano Huck sobre o retorno da Laís Souza do Brasiil e a sua situação atual. Seu aniversário foi comemorado hoje no programa, mas deu para perceber a cara de tristeza da ex-atleta e dos convidados, seus ex-colegas de ginástica oliímpica. A única mais animadinha era a Daiane dos Santos. Realmente, é triste. Devia ser a primeira vez que eles estavam vendo a ex-colega depois do acidente que a deixou paralisada do pescoço para baixo, aos 25 anos. A fala da Laís, frisando que a única vantagem de sua condição era a de poder tatuar o corpo todo, caso desejasse, pois não sentiria dor nenhuma, também foi muito comovente (ela mostrou duas tatuagens que fez recentemente, numa das pernas e num dos braços). Ela sobrevive com uma pensão do COB, que custeou o seu tratamento nos EUA, e pede doações em um site. Luciano Huck, que tem muito dinheiro e poderia doar bastante, ficou de dar um carro adaptado para ela, que provavelmente continuará o tratamento na rede Sarah Kubitschek. Mas aqui no Brasil é tudo muito mais complicado. E, mesmo em países mais adiantados, como os EUA, a evolução no tratamento dos tetraplégicos também é muito lenta. Laís disse que sente um pouco as mãos, a barriga e os pés, depois de quase um ano de tratamento. 
Espero que tenham aprendido a lição e percebido que não dá para migrar adequadamente uma atleta de uma modalidade para outra sem tradição no Brasil, e de modo rápido. Deu no que deu. Creio em que deveria haver uma sondagem, desde a mais tenra idade, a respeito de atletas brasileiros que se interessassem por esportes de inverno, a fim de começar a investir pesado neles, inclusive levando-os para morar nos países de frio e para treinar pesado lá por bastante tempo antes de que fossem inscritos em olimpíadas de inverno.