domingo, 1 de dezembro de 2013

Adeus, Paul Walker

E lá se foi o Paul Walker, vítima de um acidente automobilístico de grande monta na Califórnia, Estados Unidos. Ele estava a bordo de um Porsche pilotado por um amigo. O carro bateu num poste e pegou fogo. Ambos morreram no mesmo Estado e num carro da mesma empresa daquele que James Dean conduzia, há anos, e que também o levou a morte. Paul Walker morreu veloz e furiosamente, mas não dirigia o veículo. Morreu jovem, aos quarenta anos, e lindo. Para ficar sempre lindo assim, só morrendo jovem, mesmo. É curioso o fascínio do ser humano por correr riscos como o de dirigir em altíssima velocidade, pondo sua vida e a de outras pessoas em risco. A indústria automobilística, por sua vez, alimenta este ímpeto humano fabricando carros com capacidade de motor para atingir velocidades altíssimas, sem considerar que a maioria das pessoas jamais poderá chegar a estas velocidades, nem nas estradas e muito menos nas metrópoles e seus arredores. Considero totalmente desnecessárias a produção e a venda de qualquer carro com limite de velocidade acima de 120/130km para uso cotidiano. Carros com velocidade superior somente deveriam ser acessíveis aos profissionais da velocidade, como os pilotos. Esta semana que terminou foi marcada por mais de um acidente envolvendo pessoas que corriam muito com seus veículos aqui no Brasil. Nem precisa ser mencionado que foram acidentes fatais para os motoristas, devido às velocidades altíssimas empregadas na condução dos veículos. O livre arbítrio das pessoas deveria afastá-las de condutas arriscadas como estas, mas, infelizmente, sempre haverá quem vai correr muito ao volante em carros de altíssima potência, e que irão se acidentar e morrer. 

sábado, 30 de novembro de 2013

Coisas de Massa

Hoje teve final da Copa do Brasil, e o vitorioso foi o Flamengo, que venceu o Atlético-PR por 2 a 0. Não tenho gosto por times de massa, como Flamengo e Corinthians. Não sou chegada a nada que seja de massa. Considero as coisas de massa como ópios do povo, necessários para manter a paz social como veículo de extravasamento de instintos agressivos humanos bem primais, e, portanto, focos de intolerância, brincadeiras de mau gosto, agressões, muita coisa de ruim, enfim. As torcidas destes times são horrorosas. E é necessário muito cuidado com o que se diga em oposição a tudo o que se refira ao futebol e especialmente aos clubes de massa como os supra mencionados. Afinal, boa parte dos torcedores destes times encaram os ditos cujos como uma religião contra a qual não cabe contestação alguma. Não sou assim, felizmente, e não entendo como clubes de futebol podem provocar este fanatismo todo. E não há jeito: é preciso que convivamos com "entidades" do gênero. 

As meninas e o colégio São Bento

Curiosa toda esta polêmica sobre a aceitação de meninas no Colegio São Bento. Ontem foi divulgado que isto iria acontecer, o que foi desmentido hoje. É o tipo de questão que poderia ser considerada resolvida nos dias atuais em países como o Brasil. Mas em alguns segmentos ainda prevalece uma postura arcaica e defasada. Agora, então, que o colégio São Bento acabou de conquistar uma posição importante na avaliação do Enem, devem pensar em que a aceitação de meninas vai por a perder está vitória, e que é melhor deixar tudo como está, pois em time que está ganhando não de mexe. Com a mentalidade antiga que têm em relação à mulher, apesar da qualidade do ensino, não me surpreende se revelarem explicitamente este pensamento!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Fracasso afetivo existe?

Selma ouviu o programa do psicoterapeuta Flávio Gikovate. Ele disse que a inveja é um sentimento que todos sentem, mas que as pessoas adoram esconder que sentem, pois não é de bom tom admitir que se tem inveja. Segundo ele, as pessoas ou são invejosas ou são mentirosas. Invejamos aquilo que admiramos, ou seja, a inveja decorre da admiração, sempre, assim como acontece com o amor. Devemos admitir que sentimos inveja, para que possamos começar a desmistificar este sentimento. A partir desta constatação, surgiu uma pergunta de uma pessoa que se disse fracassada nas vidas afetiva e profissional, e invejosa daquelas que são felizes nestes campos e nos demais na vida. Gikovate afirmou que é besteira se julgar um fracassado na vida afetiva e na vida profissional, pois a pessoa que assim se classifica ainda não morreu, e até este momento tudo pode acontecer. Profissionalmente, a pessoa pode demorar a se ajustar, e, afetivamente, a pessoa pode não ser feliz no estilo tradicional, com família e filhos, mas isto não é garantia de felicidade. A felicidade afetiva pode vir de relações não convencionais, de formas diferentes de se relacionar, em uma etapa mais tardia da vida, quando tiver que ser. Selma, que não segue o tempo convencional para a maioria das pessoas, concluiu que, então, não devo mais se julgar uma fracassada no terreno afetivo. Quem sabe a felicidade neste campo só virá mais tarde para ela?

Marcos Palmeira

Hoje, Elisa viu o programa Marília Gabriela Entrevista, com o Marcos Palmeira. Infelizmente não conseguiu ver a íntegra do programa, mas gostou do que vi. Marcos é um sujeito bacana, calmo, do tipo que não esquenta com nada e dorme a toa. Qualquer semelhança com a pessoa de Elisa não é mera coincidência, daí ela ter passado a admirá-lo ainda mais. Mas ele, que faz análise há dez anos, disse ter dificuldades em controlar sua agressividade. E afirmou fazer, às vezes, sessões duas vezes na semana, o que já cercou Elisa de dúvidas acerca de sua personalidade ser repleta das virtudes acima listadas, ou destas virtudes terem sido construídas a partir de um árduo trabalho de análise. Resumindo: Marquinhos é tão normal quanto parece, ou tem vários defeitos sérios que são controlados? O ator também falou algo interessante sobre o equilíbrio. Baseado em sua experiência como empresário da área de cultivo de produtos orgânicos, afirmou que existem noções da agricultura que também podem ser transportadas para o dia a dia das pessoas. Uma delas é a de que as pragas são fruto de uma ausência de equilíbrio. Assim como na agricultura, se no dia a dia as pessoas estão tendo um problema aqui e acolá, com uma e outra pessoa, é porque está havendo um desequilíbrio. Imediatamente Elisa lembrou do que está acontecendo em seu setor de trabalho. 
Esta entrevista fez Elisa passar a admirar Marcos Palmeira mais um pouco. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Exposição Yayoi Kusama - CCBB

Nesta segunda-feira prestigiei uma atividade cultural, algo que senti oportuno e necessário depois de um dia modorrento de trabalho e alguma atribulação. Segunda é um dia bom, pois os eventos culturais não enchem tanto. Fui ao CCBB para ver a exposição da artista plástica Yayoi Kusama, a maior artista do gênero viva do Japão, nascida em 1929 e que experimentou a efervescência da Pop Art em Nova York entre 1957 e 1973. Portadora de distúrbios psiquiátricos envolvendo obsessões e despersonalização (sei lá o que é isto no âmbito psiquiátrico), em 1973 ela retornou ao Japão e voluntariamente se internou numa clínica psiquiátrica, aonde vive até hoje, ainda produzindo arte. O que mais me chamou a atenção foram os ambientes interativos, como um em que o visitante ganha uma cartela de bolas coloridas autocolantes e pode sair colando-as onde quiser no recinto, inclusive em si mesmo (nesta hipótese, tem que "se limpar" ao sair). Bolas coloridas são uma das obsessões de Yayoi, juntamente com o fálico, o horror ao sexo e à penetração. Há uma sala cheia de pênis de plástico com bolinhas vermelhas. A sala escura com as bolinhas coloridas, que vão mudando de cor de acordo com a iluminação, é bem natalina e bonita. Trata-se de uma exposição que atiça os sentidos e é interessante de ser vista.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Compulsão pela vida alheia

Hoje circulou pela internet um suposto vídeo do ator Caio Castro namorando outro homem em uma praia no exterior. Olhei o vídeo, e achei o suposto Caio Castro na verdade apenas parecido com o original. Não sou fã do já mencionado ator, mas considero um absurdo as pegadinhas que são feitas com supostos cliques de celebridades em situações comprometedoras. Mas isto existe porque há toda uma gama de pessoas que gostam deste tipo de notícia que nada acrescenta. O que me interessa saber disto? E se for verdade, o que eu tenho a ver com a questão? O Caio Castro,, e qualquer outra pessoa, seja ou não celebridade, pode namorar quem ele quiser! Deveria ser enfatizada uma literatura de melhor qualidade para que as pessoas pudessem se instruir mais e evoluir, não permanecendo presas a esta baixeza de cuidar da vida das outras e as ficarem criticando a todo momento.

sábado, 19 de outubro de 2013

Enxugamento do Walmart

Nesta semana foi divulgado o enxugamento do Walmart em todo o mundo, em decorrência do momento econômico "difícil" e "imprevisível". Anunciou-se o fechamento, até dezembro, das unidades da Tijuca e de Campinho. Ingenuamente vislumbrei promoções de encerramento de estoque que eu poderia aproveitar até o fim do ano. Pois bem: ainda há pouco passei pela porta da filial Tijuca, e ela já encerrou as suas atividades, conforme faixa acostada à porta comunica, convidando os clientes a "continuarem economizando" na filial situada atrás do Norte Shopping. Não sei se a pedra já havia sido cantada internamente, ou se pelo menos havia boatos correndo entre os empregados. Mas imagino a comoção caso eles tenham sido também pegos de surpresa e lançados ao desemprego tão rapidamente. É ao imaginar tais situações que tenho que ser grata ao meu trabalho. Tem seus dissabores, suas chateações, injustiças, seus defeitos, enfim, como qualquer trabalho. Mas ao menos não oferece o risco terrível de um desemprego repentino. 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Solidão

Flávio Gikovate introduziu seu último programa radiofônico falando sobre solidão. Como ouvinte assídua do programa via iPhone, Margarete atentou para este conteúdo. De acordo com o especialista, as pessoas se referem à solidão como algo ruim porque sempre aludem à solidão que se instala depois que a pessoa termina um relacionamento. Nesta fase de ruptura, a solidão é um estado novo e desagradável. Mas é uma realidade que, nas grandes metrópoles como Paris, Nova Iorque, Rio, São Paulo, o número de pessoas que moram sozinhas e de construções pequenas para atendê-las só aumenta. Na verdade, a solidão também tem um espectro positivo, pois coloca a pessoa lado a lado consigo mesma. Ela é mais suportável por quem é introvertido e voltado para os seus próprios interesses, como o é Margarete. Quem é introvertido se distrai com seus atos, com leituras, com filmes, com tecnologia. Não sente tanta falta de conversa, pois somente dä valor a bons assuntos, a temas de seu interesse, e não liga para assuntos banais, fofocas e coisas comezinhas do dia a dia. Somente relacionamentos de boa qualidade são capazes de afastar este tipo de pessoa de seus interesses e de sua rotina, que é empolgante para elas. Pessoas que já passaram por outros relacionamentos e querem maior liberdade, não querendo de novo vivenciar ciúmes ou engessamento, também se tormam refratárias a compromissos. Muitas preferem namorar ou ter casos que não impliquem em compromissos. 
Margarete ouviu com atenção as palavras do psicoterapeuta. Percebeu que, na sua condição de solitária crônica, se sente feliz, entretida com cinema, leituras, escrita, tecnologia, música, fotografia. A tristeza que ocasionalmente sente se deve à culpa por não ter atendido à expectativa social e familiar de ter casado e tido filhos, e também ao medo da solidão na velhice, à pespectiva de não ter ninguém para lhe dar assistência num momento de saúde frágil. Mas isto tem solução, pensa ela: contratar um enfermeiro. E seja o que Deus quiser!

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Morte da Universitária e Receio de Nunca Mais Amar

A cada vez em que fica sabendo de um crime como o que ocorreu com a universitária Pamela, Zenaide percebe quie talvez a sua conduta de se apavorar e não dar trela alguma a estranhos, como ocorreu há poucas semanas com o sujeito que a olhou fixamente enquanto ela estava à porta de casa, não seja de todo alarmista em exagero. Pamela foi morta por um colega de universidade, furioso porque ela não correspondia ao seu assédio. A gente não sabe com quem está lidando! A jovem não tinha interesse sentimental por ele, mas, por ele aparentar ser uma pessoa legal, ela o encarava como um amigo e, talvez até por inexperiência de juventude, não enxergava certos indícios que ele poderia dar sobre ser intolerante à frustração e à contrariedade. Pamela não poderia saber que estava lidando com alguém mau, um criminoso frio, e pagou com a própria vida. 
O mundo está cheio de gente esquisita e má. Pelo jeito, Zenaide só conseguirá namorar com pessoas com referência: amigos de parentes, amigos de amigos. E, ainda assim, nunca haverá os 100% de segurança. O assassino da universitária era conhecido dela, colega de universidade!
É, o futuro amoroso bem sucedido parece cada vez mais distante para Zenaide. Além dos medos pessoais, da esfera íntima, há os medos estimulados por fatos concretos como mais este crime. 

domingo, 13 de outubro de 2013

Domingo urbano glorioso

É com alegria que faço está postagem no final da noite de um domingo glorioso, de sol e céu azul, de caminhada e de praia gostosa, cercada de gente. Para ser perfeita, a água não precisaria estar tão gelada tal qual alvejada por um iceberg derretido. Mas nada é perfeito nesta vida. E, para coroar o dia, uma visão fora do comum de um bem-te-vi pousado no capô de um carro estacionado na Lagoa. Foi o segundo pássaro da espécie que chegou bem pertinho de mim está semana. Será bom sinal?!

sábado, 12 de outubro de 2013

Questões da infância

Hoje é dia das crianças, e, durante a semana que passou, Ana aproveitou para olhar fotos do seu álbum de infância. Sua mãe lhe deu estas fotos, as quais Ana arrumou num álbum. Sempre que ela vê tais imagens, e este ano ela foi premida a isto por causa da moda das pessoas colocarem fotos de quando eram crianças no Facebook, uma dúvida a assalta. Por quê ela deixou de ser uma criança sorridente e mais espontânea, como o era com um, dois, três anos, e se tornou séria, sisuda, por volta dos seis anos de idade?! É assunto para discutir na terapia.

domingo, 18 de agosto de 2013

Dedo podre

Flávio Gikovate, cujo programa radiofônico semanal é muito do agrado de Ana, assim como as análises que publica no Facebook, abordou o dedo podre para selecionar parceiros amorosos. Isto normalmente acontece com as pessoas mais legais, que não raro têm baixa autoestima e se sentem atraídas pelos seus opostos, que possuem tudo o que elas admiram: são mais falantes, têm mais amizades, são falastrões, se sobressaem mais, têm um porte físico que os faz aparecerem mais rapidamente. O dedo podre também se estabelece quando o encantamento erótico prevalece, deixando em segundo plano afinidades de caráter, de gostos, de objetivos de vida que também são importantes para uma união longeva. Ana vestiu a carapuça na hora. Ela gosta de homens de porte físico avantajado, faladores, bem enturmados, e que podem ser cafajestes. Fernando, um ex-namorado, tem este perfil, mas não é cafajeste. Já Almir era supercafa, e Rafael era falastrão. Como Ana tem problemas com a figura masculina, pois não possui um modelo de homem que possa ter como ideal, já que não considera o pai como tal, mas sim um “banana”, salvo pelo caráter e retidão admiráveis, talvez seja mais seguro para Ana continuar solteira solitária mesmo. Afinal, a chance dela se envolver com um cafajeste é grande.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Viagem só de ida a Marte

Vi a matéria sobre as pessoas que querem concorrer a uma viagem só de ida para Marte. No meu modo de entender a situação, elas estão desistindo da vida tal qual ela rola por aqui, com todos os seus problemas e aflições, mas também com alegrias e felicidade, e, em vez de cometerem suicídio, resolveram se entregar a uma promessa de vida nova, em Marte.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Rompimento da adutora em Campo Grande

Muito triste o ocorrido em Campo Grande, na estrada do Mendanha, onde o rompimento de uma adutora da CEDAE provocou a morte de uma menina de três anos, ferimentos em diversas outras pessoas e destruição generalizada em que muita gente perdeu a sua casa. Agora, a pergunta que não quer calar: como o Estado permite construção de moradias em áreas de risco como as regiões próximas a adutoras?! A crise de moradia no Brasil é muito grande, mas nada justifica isto! 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

A Visita do Papa Francisco

Excelente a vinda do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. Parece um ser iluminado, simples, cheio de boas opiniões e destinado a revigorar a Igreja, que andava caída aqui no país, perdendo fiéis dia a dia para as igrejas evangélicas. Sua presença tão carismática e bondosa, aliada a uma boa noção dos problemas contemporâneos, comoveu até pessoas de outras religiões. E sua entrevista exibida ontem na TV foi bem lúcida, chamando a atenção para a necessidade de os jovens e os idosos serem ouvidos, pois a sociedade contemporânea os relegou a um lugar de ostracismo. Ele também ressaltou o ímpeto não conformista dos jovens, altamente saudável e necessário, mas que não deve ser usado de forma manipulada. E abordou o afastamento da Igreja Católica dos fiéis como sendo uma das causas da perda de fiéis. Emociono-me em todas as despedidas, e não foi diferente na do Papa Francisco. Ver o avião taxeando a pista e levantando voo me encheu os olhos d´água. Que a sua presença deixe frutos benignos perenes no Brasil!

sábado, 13 de julho de 2013

Desafetos

Topar com a desagradável figura de certa colega de andar de trabalho no banheiro por duas vezes num mesmo dia é difícil para Ana, emocionalmente falando, pois ela não está habituada a ter desafetos. Mas é uma realidade que se impõe à medida que amadurecemos e fizemos certas escolhas no sentido de selecionarmos melhor com que tipo de pessoas desejamos manter relacionamento. Encontrar certas pessoas pelos corredores do andar de trabalho é uma realidade que fatalmente irá se repetir por diversas vezes, e Ana acha que a tira de letra, pois simplesmente ignora estas pessoas. Fica na sua numa boa, obedecendo à resolução interna de não desejar mais nenhum tipo de relacionamento com pessoas problemáticas. Caso elas queiram falar, Ana sabe não ter como controlar isto, e deverá aceitar. Mas não terá intimidade alguma. Só falará o mínimo indispensável. Este tipo de gente é muito cansativa, e tem uma presença pesada, carregada de negatividade. Ana é sensível, e optou por se distanciar e se concentrar nas pessoas mais leves, legais, bem humoradas e de bem com a vida. Esta é uma opção que podemos fazer para melhorarmos a nossa vida. Não temos controle sobre a vida e a morte, mas sobre como levamos a nossa vida, sim.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Marina Ruy Barbosa

Gostei da Marina Ruy Barbosa não ter tido que cortar os longos e belos cabelos ruivos para fazer o papel de uma cancerosa na novela das oito. É certo que a menina é atriz, mas é jovem, aos dezoito anos está no auge da beleza física, e tem que aproveitar este período para arrasar.

domingo, 7 de julho de 2013

Porque não tenho um relacionamento

Boa a matéria com Daniela Cavalieri, mulher do goleiro reserva da seleção brasileira e titular do Fluminense Diego Cavalieri, o que teve suas portentosas partes íntimas exibidas acidentalmente via Instagram do colega Hulk. Sobre este assunto, ela foi realista: vai ser  badalado, mas depois será esquecido. E soltou um "morram de inveja; pior seria se fosse pequeno" sobre as dimensões do pênis do marido, que, segundo ela, não nega fogo, não chega a casa cansado mesmo depois dos treinos e jogos. É uma mulher cheia de autoconfiança. Mostrou também ser uma pessoa prática e com os dois pés na realidade. Questionada sobre como é ser casada com um atleta bem sucedido e bonito, ela disse que a mulherada dá em cima dele, impulsionada por estas características. Consequentemente, dá trabalho para ela e a obriga a ser criativa e ousada para manter a união. Ela disse gostar de se fantasiar de enfermeira para o marido, revelou variar as lingeries eróticas e disse adorar uma noite regada a leite condensado. Afirmou que o relacionamento deles é fundado em muita cumplicidade e reiterou que o marido é discreto e não gosta de aparecer. 
Compreendi que ter um relacionamento exige dedicação, compromisso e esforço diário, além de muita autoconfiança para encarar a concorrência. E compreendi também porque não tenho um relacionamento: a canseira, a gastura que me dá só de pensar nesta trabalheira. Realmente, Papai do Céu sabe o que faz! 




sábado, 22 de junho de 2013

Post Teste

Este é meramente um post teste feito de um aplicativo do recém comprado Nokia Lumia 820, com Windows Phone. O aplicativo para iPhone é excelente, permitindo postar a qualquer momento no Blog. Só não escrevo mais por falta de foco para me centrar e produzir um texto que considere publicável. Porque não adianta publicar qualquer coisa, o que somente servirá para denegrir a possível boa imagem de escritora que eu por acaso detenha. Hoje, depois de uma semana de intensas manifestações, como eu nunca vira antes neste país, veio um bom jogo da seleção brasileira em que o Fred gostosão fez dois gols, tendo, enfim, desencantado nesta Copa das Confederações. E nada como usar uma imagem dele para ilustrar esta matéria.
Em tempo: o teclado do Nokia Lumia 820 é ótimo para produzir textos.
Deixo de adicionar a foto porque ela não está em álbum algum do Picasa. O aplicativo para iPhone não exige esta vinculação, e, nisto, ganha do Windows Phone.
Acrescentei a foto, enfim, pelo velho e excelente iPhone. 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Manifestações

Estão bem bonitas as manifestações atuais pelo Brasil afora. Não se tratam apenas de manifestações contra os vinte centavos a mais nas passagens de ônibus, mas sim de protestos protagonizados majoritariamente por jovens e que condenam os gastos excessivos com obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas num país onde a educação e a saúde são mui precárias, a corrupção, ultrajante e o custo de vida aumenta cada vez mais, e agora vai para as alturas junto com a inflação. Sempre achei o povo brasileiro muito passivo, e é extremamente bonito ver as mobilizações por todo o país. Pena que tenham havido excessos, como os dos policiais e de certos manifestantes na semana passada, e os de hoje, quando cerca de 300 pessoas dentre os 100 mil que inundaram a Avenida Rio Branco, protagonizaram uma baderna em frente à Assembleia Legislativa, depredando prédios do Centro Histórico do Rio. É certo que a Assembleia, prédio símbolo de uma das maiores fontes de corrupção do Estado e do país, inspira ânimos exaltados. Mas nada justifica a depredação feita, e que ensejará gastos de dinheiro público. O ideal seriam manifestações pacíficas, mas isto é praticamente impossível. Há político dizendo que não entende a motivação dos protestos. Ora, tem muita gente cansada dos transportes caros e deficientes, da violência cada vez maior, do custo de vida alto, da inflação, dos corruptos e ladrões que inundam a política pelo Brasil afora e não são punidos, da Educação e da Saúde deficientes, concomitantes aos gastos enormes com Copa e Olimpíadas, da política do pão e circo predominantes nos governos PTistas. De qualquer forma, estamos passando por dias memoráveis, com manifestações de brasileiros que estão ultrapassando fronteiras e se repetindo pelo mundo afora. Dá orgulho de pensar em que o Brasil enfim acordou!
Bela cena do povo tomando a Casa do Povo!

domingo, 2 de junho de 2013

Passeio à Restinga da Marambaia

Hoje foi mais um dia de descobertas. Realizei um passeio à Restinga da Marambaia que certamente foi inesquecível e talvez tenha sido uma oportunidade única, haja vista a dificuldade de conseguir autorização para ingressar naquela área militar. Sempre há rumores de que a Restinga será vendida à iniciativa privada e transformada em um resort, mas felizmente até agora isto não ocorreu, e tomara que nunca venha a acontecer. Melhor continuar de difícil acesso, porém não impossível, e controlada pelas Forças Armadas do que se tornar uma propriedade privada acessível apenas aos ricos. As novidades já começaram no longo caminho até o local. Há anos não passava pelo fim do Recreio via Avenida das Américas, e constatei que melhorou bastante. Antes parecia uma favela, com construções desorganizadas e uma estrada estreita. Agora, está tudo bem mais bonito, com divisórias entre as pistas recapeadas e redesenhadas e um mato aparado enchendo a região de verde. As construções irregulares foram demolidas, e grandes empreendimentos imobiliários já anunciam suas ofertas em placas, oferecendo salas comerciais e imóveis residenciais para breve. Conheci o túnel Vice Presidente José Alencar, que simplificou o acesso à Barra de Guaratiba, antes feito predominantemente pela bela, porém sobrecarregada serra da Grota Funda. Barra de Guaratiba continua a mesma, preservada que é por causa dos mangues. A restinga da Marambaia oferece 42km de praia até o canal mais estreito que a separa da Ilha Grande, já em Angra dos Reis. A salinidade da região é muito alta, exigindo troca de equipamentos como computadores desktop a cada dois anos, no máximo, e reformas constantes nas instalações militares, que ficam bem precárias devido à maresia. Descobri que as áreas técnica e operacional do Exército foram unificadas na restinga da Marambaia. Antes, ficavam em sedes diferentes. A restinga possui áreas de acesso limitado a militares, onde são feitos testes com armamentos e equipamentos. Armas pesadas, sinalizadores, morteiros, tudo é testado ali. A restinga é dividida entre as três Forças: o Exército (que fica com a maior parte), a Marinha e a Aeronáutica. A falta de estrutura para o adequado policiamento permite que durante a noite a restinga seja invadida por pessoas procedentes das cidades banhadas pela baía de Sepetiba, como Sepetiba, Itacurussá, Mangaratiba. Existem áreas de preservação ambiental na restinga em que ninguém pode entrar, nem os militares, salvo com autorização especial: uma delas é para os sapos e as pererecas e outra para um tipo de sabiá branco raro, e que possui outra área de preservação em Salvador. É uma pena o lixo que vem do mar e que é nele atirado pelos banhistas invadir as areias, maculando o espaço que deveria ser reservado apenas às conchas (belas e de todos os formatos) e a espécimes como a Maria Farinha, um tipo de siri albino. Vi também pássaros tranquilos na areia, como o Quero Quero e até um urubu que não se cansou de posar para as lentes de minha máquina fotográfica. Descobri que a novela Flor do Caribe, embora se passe no Rio Grande do Norte, tem cidade cenográfica na Restinga da Marambaia, num trecho de mangue. Visitei os cenários que ficam lá permanentemente montados e que recebem, durante a semana, os protagonistas da trama. Embora não veja a novela, tirei fotos dos cenários, e passei a ter vontade de assistir a algum capítulo para ver aqueles cenários na TV. Rememorei que o Rio de Janeiro tem espaços que não parecem o Rio de Janeiro nosso de cada dia. São locais agrários, de mangue, que nos remetem ao interior, a uma vida mais tranquila. Foi um passeio de fato revigorante, uma radical mudança de cenário a cerca de uma hora do Centro do Rio, (com trânsito bom, é claro) e que renovou minhas forças para encarar mais uma semana.

domingo, 19 de maio de 2013

Impressões sobre o primeiro episódio de As Canalhas

Ana Paula lembrou do programa que viu no penúltimo final de semana, As Canalhas, no canal por assinatura GNT, que mostra certas situações desafiadoras perpetradas por mulheres, e que são afrontosas à moral vigente. As protagonistas sacaneiam pessoas próximas como chefes, filhos, idosos, vizinhos, amigos, e não se sentem nem um pouco culpadas por isto. É o tipo de programa propício para ser exibido somente na TV fechada, pois seria deveras polêmico para uma TV aberta, que atinge mais às pessoas em geral e que são muito presas a conceitos tradicionais. O mote do programa é mostrar que os homens cometem mais canalhices, mas as mulheres, quando o fazem, cometem em maior qualidade. No primeiro episódio, Mônica Martelli faz Amélia, uma mulher de 46 anos que transa com o namorado da filha, de 18. Ambos engrenam um caso por mais de um ano, até que o rapaz muda-se para São Paulo por conta de uma proposta de emprego e estudo, e a distância ajuda no final do relacionamento. Ambos arrumam novos parceiros. A filha de Amélia não toma conhecimento do caso, embora em algumas ocasiões tenha chegado perto de um flagra dos dois. Ana, de faixa etária idêntica a de Amélia, hoje em dia também teria casos com garotões sem culpa alguma do tipo "ele tem idade para ser meu filho" e outras mais. Afinal, depois dos quarentinha, não há mais muito tempo para fazer o que se tem vontade, pois a sensação de estar rumo ao ocaso da vida aumenta. Daí conclui-se que, se as pessoas têm vontade e não estão infringindo a lei (neste caso saindo com pessoas menores de idade, por exemplo), se os envolvidos são adultos, por quê não fazê-lo? Que se dane a moral vigente e o que os outros pensam quando os envolvidos pagam as próprias contas e são bons cidadãos. Eis a moral principal deste episódio, para Ana Paula.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Acontecimentos Curiosos

Curiosos são certos acontecimentos. Há alguns dias, por ocasião da identificação e caçada a um suspeito de ter assaltado um ônibus e estuprado uma mulher na Av.  Brasil, Rio de Janeiro, foi divulgada uma filmagem e a foto do sujeito em ação. Quando o elemento foi preso e constatado ficou que ele era um menor de dezesseis anos, logo a sua imagem teve que ser retirada dos sites e da TV e ele passou à condição de "menor apreendido."  É a lei, e situações esdrúxulas como esta, de ser divulgada e depois precisar ser retirada a imagem de um menor da mídia são passíveis de ocorrerem. O fato é que a lei continua infantilizando os menores que cometem crimes, alguns bárbaros e frios, e a sociedade não comporta mais isto. A ruindade da pessoa se manifesta a qualquer tempo, seja ela menor ou não, e cada caso deveria ser avaliado individualmente. Néste, em particular, o bandido foi frio, cruel, e, daqui a três anos voltará às ruas na condição de primário, sendo passada uma borracha em toda a crueldade que fez enquanto menor. É quase um convite do gênero "faça mais uma vez". Já passou a hora de adequar a Lei do Menor aos tempos modernos. A ingenuidade e a inocência do passado desapareceram. Cada caso envolvendo menores precisa ser avaliado especificamente e apenado com o rigor merecido. 


domingo, 5 de maio de 2013

Nossa Finitude

Hoje foi o dia de estar em contato com a nossa finitude, com o nosso destino final, assunto do qual normalmente nos esquivamos por sequer desejarmos pensar a respeito, mesmo sendo a nossa única certeza na vida. Há muito tempo não ia a um cemitério, pois, nos dias úteis, é complicado comparecer a sepultamentos por causa das obrigações diárias, e isto acaba servindo como uma bela desculpa para me esquivar, pois é fácil dizer que tenho que ir trabalhar e que os cemitérios são longínquos, exceto quando falece alguém muito próximo. Mas hoje é um domingo, dia de folga e, portanto, incabível era tal desculpa. Foi, portanto, um dia propício a prestar apoio a amigos antigos dele necessitados, pois, mesmo sendo o morto um idoso, é sempre difícil perder um ente querido. E, para quem é filha única e tem pais idosos, é sempre bom dar o apoio na hora certa para tê-lo também quando for necessário. Trata-se da regra básica do plantar e colher. Foi um dia para, na imensidão lúgubre e descuidada do Cemitério de Inhaúma, refletir sobre a morte, passando por cima de sepulturas em covas rasas, produtos da falta de espaço, e valorizar, mais ainda, a amizade e a vida. Viva os bons momentos e as boas amizades!

domingo, 14 de abril de 2013

Dificuldades para escrever

Não tenho conseguido escrever muito nos últimos dias, menos ainda no blog. Creio esta condição decorrer dos últimos acontecimentos relativos à violência, episódios bárbaros do gênero que trazem descrença quase que absoluta no ser humano: manicure matando filho de cliente, estupro em van, ônibus tombando de ponte por causa de briga entre motorista e passageiro, matando sete pessoas. Além do fato em si, outra coisa revoltante, no tocante ao episódio da van, é que os elementos já haviam feito vítimas brasileiras e a polícia não tomou as devidas providências. E o caso só está com apuração célere porque envolve turistas estrangeiros e teve grande repercussão, jogando o nome do Rio na lama mais uma vez. Moral da história: brasileiros pouco valem por aqui. E ainda há outro fato sobre o qual vale uma reflexão: a falta de solidariedade humana. Por quê os demais passageiros da van que foram assaltados e abandonados no elevado da Perimetral não avisaram a polícia a respeito do ocorrido e que os bandidos haviam fugido e retido o casal de turistas? Esta comunicação poderia ter feito com que a série de crimes bárbaros que se seguiu não acontecesse. Talvez esta aridez de textos no blog tenha a ver com concentração em questões pessoais, já que encontro-me às voltas com a montagem de meu apartamento. Comprei diversos eletrodomésticos e agora estou às voltas com a instalação dos mesmos.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Amor

Hoje, sexta-feira da Paixão, vi um filme que se coadunava com o espirito da data: "Amor", película premiada que propõe uma reflexão sobre os percalços do fim da vida. É comovente sem ser triste, piegas nem sentimental, e este é um dos trunfos do filme. Mostra como o amor incondicional e duradouro de um casal de idosos que vive isolado, sem amigos e com uma relação formal com a filha que mora em outro país, é posto à prova depois que a mulher tem um AVC, passa por uma cirurgia mal sucedida e tem outro AVC, passando a definhar progressivamente até perder a capacidade de movimentar-se, de falar, de interagir com o mundot. O filme discute um tema delicado, difícil e pouco presente no cinema, que é o enfrentamento da velhice, e ainda permite um debate sobre a eutanásia. É válido aceitar a vontade de uma pessoa de escolher o momento de morrer quando a vida se torna insuportável porque a mente está ativa, mas o corpo está decrépito, e que não quer sobreviver a qualquer custo, como fez, por exemplo, o Walmor Chagas, que se suicidou recentemente? É viável matar um ente querido que se encontra numa situação de decadência física e/ou mental inexorável, como fez o marido do filme Amor? Considero tudo isto válido, mas a tenho como complicada a legalização da eutanásia devido à maldade humana. Muitas pessoas poderiam ser mortas sem que estivessem em condições para tal, apenas para fins de tráfico de órgãos ou para outros fins como esvaziamento de leitos. A médica de Curitiba que matava os pacientes na UTI é um exemplo disto. E é mais difícil praticar a eutanásia do que o aborto, pois os hospitais são vigiados, há enfermeiros, médicos.

domingo, 24 de março de 2013

Amada Amante

À noite, vi o filme Amada Amante, marco da chamada era da pornochanchada do cinema pátrio. É um filme de Cláudio Cunha, diretor que ficou famoso pelo teor dos seus filmes, picantes demais para a época, e pelo fato de cantar as atrizes com quem trabalhava. Curioso reparar que o filme, embora ainda não seja inocente para os tempos contemporâneos, perdeu muito da aura de proibido da época. Situações ali mostradas são hoje corriqueiras. Foi muito legal recordar cenas de um Rio da década de 70. O filme, que é de 1978, exibe cenas de um Centro da cidade do Rio às voltas com a construção do metrô e uma orla de Ipanema com um calçadão central que não existe mais. As tangas baixinhas da época, com o início da racha do bumbum à mostra, eram ousadia pura. Foi bom rever atores já falecidos, como Sandra Bréa, minha ídola de infância, assim como os ainda vivos Rogério Fróes e Neuza Amaral. Uma Simone Carvalho no viço absoluto da juventude e um Luiz Gustavo ainda jovem, com ar de safado, também se fizeram presentes. Fora o Carlos Imperial bem gordo e num papel de safado que lhe era usual. E o filme me surpreendeu positivamente no tocante ao enredo. Eu esperava algo inocente, banal, bobo, mas o filme traz à tona questões interessantes como o choque cultural entre as pessoas que vêm do interior, mais inocentes e com uma moral bem puritana, e a cidade grande liberada. O Rio, em especial Ipanema, aparece como o estereótipo do lugar que é totalmente liberado. Aliás, tudo é bem estereotipado no filme. A questão da opressão da mulher também é intensa na história, que mostra bem a dicotomia entre a mulher dona de casa, envolta nas atividades domésticas e dessexualizada, e a mulher “da rua”, encarnada pela secretária do patrão, com quem ele passa a ter um caso fundado somente no sexo. A hipocrisia masculina de oprimir a mulher e o restante da família, composta por duas filhas e um filho, especialmente as duas filhas, enquanto, fora de casa, mantém um comportamento totalmente oposto, é mostrada. A partir do momento em que o patriarca é desmascarado em seu caso extraconjugal, a família tal qual era alicerçada desmorona, e todos passam a exercer uma sexualidade mais liberada. Esta é ainda uma questão atual numa era em que convivemos com liberalismo e também com opressão, ou com as confusões decorrentes do choque entre ambas as posturas.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Reação às tragédias naturais

O programa CQC, em sua reestréia, o primeiro exibido em 2013, mostrou como, dois anos depois das tragédias, estão o Japão e a Região Serrana do Rio. Tragédias como o tsunami que devastou o Japão não acontecem no Brasil porque, caso acontecessem aqui, o país acabaria, e viraria uma crônica terra devastada! Vide o que está ocorrendo neste momento em Petrópolis, que já contabiliza dezesseis mortos em decorrência das chuvas mais recentes. É triste demais!

quarta-feira, 6 de março de 2013

Início de março triste

O mês de março começou estranho, com muitos acontecimentos ruins: a morte do desembargador Areosa e a mulher, a morte do cantor Chorão, a chuvarada de ontem no Rio, que acarretou em quatro mortes, e o falecimento do Hugo Chavez, de todos o acontecimento mais previsível.A morte do Chorão foi lamentável. A partir de tudo o que foi divulgado, presume-se que ele precisava de ajuda, pois estava muito mal psicologicamente. Foi uma pena! Que ele descanse em paz!

segunda-feira, 4 de março de 2013

A morte do desembargador Areosa

Uma tragédia a morte do desembargador Ricardo Damião Areosa, e de sua mulher, Cristiane, num incêndio no apartamento onde moravam, no Leblon, no final da noite de ontem, 03 de março. O desespero fez com que pulassem do imóvel em chamas, morrendo em decorência dos ferimentos. Foi cruel acordar na manhã de segunda-feira com esta notícia. Que final de vida trágico para ambos!

Estatísticas alarmantes

Preocupantes estatísticas colhidas dos meios de comunicação neste final de semana: Segundo uma juíza, o Brasil é o país número um do mundo em homicídios, considerados os números absolutos. De acordo com a ONU, sete em cada dez mulheres serão estupradas ou mortas em um futuro próximo, numa onda de violência contra a mulher sem precedentes. O órgão já se prepara para sugerir uma campanha contra esta violência. Parece um final de mundo.

domingo, 3 de março de 2013

A sujeira no Rio de Janeiro

Esta semana, o Rio de Janeiro ganhou o triste título de uma das cidades turísticas mais sujas do planeta. Dependendo de onde moramos, basta irmos à janela para vermos a sujeira reinante. De fato, o Rio de Janeiro é muito sujo, mesmo. Ao sairmos da cidade percebemos a gravidade da situação e, após voltarmos, passamos a prestar atenção no quanto a população é porca, mesmo. Os maus hábitos dos cariocas são evidentes, e não há Comlurb nem autoridade que possa evitar a manutenção da sujeira, caso o povo não colabore junto.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Feliz aniversário, Rio!

Dia do aniversário da cidade. Dia feio, escuro e de chuva miúda a partir da tarde. O Rio merecia um dia de sol, céu azul e sem greve de ônibus no dia do seu natalício. Mas, enfim, uma data com as características contrárias foi o que conseguimos obter neste ano ímpar. E nada disto nos impede de desejar um feliz aniversário a esta cidade tão maravilhosa, caótica, com um povo porco que a suja demais, com trânsito cada vez pior, bicletas e motos nas calçadas, com mendigos a rodo, dentre outras mazelas. Mazelas estas que não nos impedem de amar esta cidade e reconhecer a sua beleza natural única e a solicitude de seu povo como uma característica positiva. Parabéns, Rio!

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O problema da Igreja Católica

O grande problema da Igreja Católica é pregar algo totalmente defasado e que vai contra os costumes contemporâneos. Para piorar tudo, o que a Igreja prega nem é seguido pelos seus sacerdotes, que se esbaldam ao praticar crimes como pedofilia e assédio sexual. Daí a Igreja Católica perder muitos seguidores dia após dia. Quanto à renúncia de Bento XVI, considero uma atitude corajosa de alguém que, já sem plenas condições de saúde, reconheceu esta condição e não quis morrer publicamente aos poucos, como o papa anterior, cuja decadência pública e lenta comoveu a todos. Para Bento XVI, melhor ir se deteriorando na privacidade. Ainda mais considerando a podridão divulgada da instituição da qual era o comandante. Trata-se de uma situação difícil até para um ser saudável levar à frente; mais árdua é quando o líder está com o corpo frágil. Nunca gostei de Bento XVI, pois não mostrou um carisma e uma simpatia à altura do Papa anterior. Mas, depois de sua inesperada e inédita renúncia, passei a admirá-lo por sua coragem e sua hombridade. Que tenha um final de vida feliz e tranquilo! seguidores

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Balneário Camboriú

A seguir, impressões sobre Balneário Camboriú, local onde passei o último Carnaval. Trata-se de um lugar onde os imóveis são muito caros, na faixa dos milhões de reais, inclusive para aluguel em áreas nobres. A especulação imobiliária por lá é muito grande. Há arranha-céus em plena orla, sem limite de andares. A parte da estrada colada ao mar forma o Balneário Camboriú. A parte de lá da estrada, mais rural, é a cidade de Camboriú. Por muito tempo formavam um só município. O catarinense não gosta de ser confundido com gaúcho. Um acusa o outro de maltratar os turistas, por exemplo. Há rivalidade entre os sulistas e quem não é daqui tende a tratar todos como se fossem de um lugar só. É o que acontece entre niteroienses e são gonçalenses, por exemplo. Não há Carnaval em Balneário Camboriú, mas apenas uma ou outra manifestação, como o bloco Inimigos da Segunda. Em Blumenau há ruas com fios subterrâneos, sem o emaranhado característico de cidades como o Rio. Este estilo está em estágio experimental, mas é bem agradável. Casas no estilo enxaimel são características da arquitetura alemã e de Blumenau. Tratam-se de casas com as partes superiores, mais pontudas, pré montadas. O Parque Vila Germânica, onde acontece a Oktoberfest, é muito bonitinho. Havia loja com roupa típica alemã para os turistas tirarem fotos. Blumenau é uma gracinha de cidade. Deixou em mim uma vontade de voltar. Quem sabe numa Oktoberfest? Algo interessante aconteceu no restaurante Casa de Fritz, de comida fraca: ganhei rosas com bilhetes, vindas de uma mesa vizinha com quatro homens. Não sabemos exatamente quem mandou as flores, compradas de uma florista ambulante que ficou conversando com eles. Depois chegou uma mulher, aparentemente namorada de um deles, um moreno com jeitão de galanteador. Mesmo que tenha sido brincadeira foi legal. No Rio nunca fui tratada desta forma. Sinto-me ignorada pelos homens. Cariocas, aprendam a tratar bem uma mulher! A sensação de estar num balneário portenho é imensa. Balneário Camboriú, assim, como boa parte do litoral de Santa Catarina, é invadida por argentinos, uruguaios, chilenos e paraguaios. Os primeiros são em maior número. Alguns alegam nunca ter tido problemas com eles. Outros dizem apenas tolerá-los, pois, afinal, movimentam a economia local. Mas são sujos e bagunceiros, de acordo com alguns brasileiros. Devem achar que o Brasil é a terra da bagunça, por isto capricham na zona por ali. Eles andam em bandos, o que é natural, pois convivem com quem se identificam. As pessoas de Balneário Camboriú fumam em demasia, não importam a idade, o sexo, a nacionalidade. Estão na contramão da civilização, que está abandonando o cigarro. Que bom que pelo menos não fumam em locais fechados. Avenida Brasil é a rua do comércio de Balneário Camboriú, diferentemente da feiúra da Avenida Brasil da “matriz” carioca. Bombinhas é uma espécie de Búzios de Santa Catarina. A origem do nome da praia está no fato de haver quartzo misturado à areia fofa e que estala enquanto caminhamos por ela.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Os Miseráveis

Gostei de Os Miseráveis. Aprecio musicais, pois mantém minha atenção. O tema, como o próprio nome já antecipa, é barra pesada, mostrando muita miséria num período pré Revolução Francesa, baseado na obra do escritor Victor Hugo. É um filme muito bem feito e com artistas de ponta fazendo bons papéis. Merece ser premiado com o Oscar, e já o foi por melhor maquiagem e cabelo.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Lincoln

Hoje consegui ver Lincoln. Tenho dificuldade com este gênero de filme, longo e muito dialogado. Acho chato, e o sono me acomete logo. Dormi durante boa parte do tempo de duas horas e conte minutos de projeção. Mas acho que tem todo o jeitão de ser o grande vitorioso do Oscar 2013, principalmente pelo trabalho do Daniel Day-Lewis, que está totalmente Abraham Lincoln.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Imperfeições da Natureza

Sei que é polêmico o meu ponto de vista, mas não considero a natureza perfeita, conforme é apregoado por aí. Se isto fosse verdade, não existiria cabelo crespo e também não haveria estas pragas de animais que tiram o nosso sossego, como baratas, formigas e cupins. Mas este é um tema que merece um desenvolvimento melhor numa outra oportunidade de inspiração e num horário menos avançado.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Notícias ruins

Horrível a noticia da tragédia na boate Kiss, em Santa Maria. O número de mortos é enorme, e ainda deve aumentar. Está em 232
agora, depois de ser rebaixado de 245. E tudo indica que é mais uma tragédia que poderia ter sido evitada. O alvará de funcionamento do estabelecimento estava vencido desde agosto, a fiscalização das casas noturnas é deficiente, praticamente inexistente, e a ganância prepondera sobre qualquer outra coisa aqui no Brasil. Testemunhas disseram que, já com o incêndio em andamento, os seguranças impediram que as pessoas saíssem porque queriam garantir o pagamento das contas. A saída das casas noturnas geralmente é problemática, pois o sistema de pagamento é demorado. Não há sistema de escoamento de público eficiente, com saídas de emergência e sinalização adequados. Extintores de incêndio não funcionam. É usado material inflamável para isolamento acústico, como era o da boate Kiss, com isopor e espuma que, após contato com fogos durante show pirotécnico de uma banda, pegaram fogo muito rapidamente. Apesar disto, a maioria das vítimas morreu não por queimaduras, e sim por asfixia. De qualquer forma, é horrível, são centenas de vidas jovens que foram embora. Só Deus para dar muita força às famílias enlutadas e dar alguma sustentação numa hora destas! Porque, se depender dos homens públicos e das instituições do Brasil, ninguém será punido com a severidade com que deveria. Há anos, depois de um incêndio similar numa boate na Argentina, o dono do estabelecimento foi preso e condenado à pena de prisão. Ficou numa cela individual por estar ameaçado de ser morto na cadeia. E aqui no Brasil, alguém irá para a cadeia? É de se duvidar! Horrível também a história de que tomei ciência esta semana, sobre o linchamento de um cão da Luize Altenhofen por um vizinho que já o ameaçara. O cão é da raça pitbull, e o vizinho devia ter pânico dele. Também não gosto desta raça, mas nada justifica atacar o animal que nada fez de mais a não ser fugir para urinar, a ponto de quase matã-lo. É muita crueldade. Aliás, esta foi uma semana de notícias ruins. Diversos casos de violências de ex-maridos contra as ex-mulheres foram divulgados. Isto causa revolta e descrença no ser humano. Dá nojo de ser parte de uma sociedade que tem elementos que agem desta forma, que possui pessoas tão doentes. E dá razão a uma máxima: antes só do que mal acompanhada. Para ter um companheiro que age assim, melhor permanecer só. O problema é que em alguns casos esta face sombria somente aparece depois que a separação se consuma, embora eu creia em que indícios já haviam; a questão é manter o racional acima do emocional a fim de percebê-los e ter uma estratégia de defesa antes da coisa se agravar.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Fatos do cotidiano

Incrível como o trabalho formal, burocrático e com horários a serem cumpridos parece tolher a nossa mente e a criatividade. É só recomeçar a trabalhar para o tempo se exaurir ainda mais rapidamente, e as escritas no blog rarearem. Cabe não deixarmos que isto vire o padrão. É necessário um esforço a fim de atingir a concentração necessária para a arte, para um desabafo a respeito dos acontecimentos, para a não padronização. No meu caso, a arte favorita é a escrita, seguida pela fotografia. É preciso não perder o foco da escrita, não deixar as coisas passarem e a ideia se perder. Nos últimos dias, dois fatos chamaram a minha atenção. Um deles foi o suicídio de duas pessoas famosas. Um deles, o artista plástico Selaron, o das escadarias da Lapa. Segundo amigos, ele estava bastante deprimido e ainda era perseguido por um ex-sócio que era irmão do maior traficante da região, preso. Ateou fogo ao próprio corpo, uma forma horrível de morrer, típica de desesperados. Foi uma morte derivada da depressão, do desespero, da ausência absoluta de vontade de viver. Outro caso foi o de Walmor Chagas, grande ator que, ao que tudo indica, se matou com um tiro na cabeça, por não aceitar os problemas de saúde que passaram a acometê-lo nos últimos tempos. Entre eles, diabetes e problemas estomacais, mas o que mais o abateu foi uma catarata que o impediu de ler, atividade que ele sempre adorou. É um típico caso de inconformismo com a decrepitude do corpo que se instala, em contraponto a uma alma que ainda quer se manter ágil. Não dá para julgar uma pessoa que opta por terminar com a própria vida num contexto destes. Cada um reage de uma maneira. Nem todos são idênticos a José de Alencar e a Hebe Camargo, só mencionando duas personalidades que enfrentaram doenças graves com galhardia e otimismo. Arrisco a dizer que a maioria se abate, e muito, com as doenças, mas nem todos vão ao extremo de se matar. De fato, é complicado para o ser humano enfrentar os indícios de fim da vida. Outro problema recorrente é a violência que a cada vez mais nos acomete e nos choca. Os bandidos agora atiram a toa, para matar seja quem for. A última pobre vítima foi uma linda menininha de dois anos, Geovanna, morta com um tiro quando a mãe foi abordada por ladrões que atiraram quando ela acelerou o carro, em Belford Roxo. A menina foi gerada com dificuldade, depois de cinco anos de tentativas para engravidar e de um tratamento. Tudo havia dado certo até que esta desgraça ocorreu. Difícil imaginar que a mãe e o pai fiquem com a cabeça boa depois de tudo isto. Resta-nos orar para que eles consigam lidar com esta ausência enorme. É outra situação muito difícil de se lidar.

domingo, 13 de janeiro de 2013

2013 começou bem!

Início de ano bom, com diversos acontecimentos interessantes. Melhor do que o imaginado!!

domingo, 6 de janeiro de 2013

Bom início de ano

2013 começo elétrico. Tirando a tragédia recorrente das chuvas, desta vez afetando Xerém, Angra e Mangaratiba, o ano teve um bom início. Meu recesso laboral acabou, e amanhã tudo volta ao normal, com um trabalho maçante, mas que é o meu trabalho e que me dá status social. Ele me propicia, por exemplo, um cartão de crédito que tem mais status, e percebi isto quando comprei a cama. Mas o recesso foi bem aproveitado, e finalizado hoje em grande estilo com um praião em Ipanema. Feliz 2013 e um bom retorno ao trabalho amanhã!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Feliz 2013!

2013 já começou com uma inovação, com a primeira ida a Copacabana para o réveillon. Como era esperado, a multidão provoca tumultos: brigas eclodiram e dificuldades naturais decorrentes desta situação, idem. As pessoas são muito desrespeitosas e saem atropelando umas as outras. E ainda houve briga entre uma lésbica e uma barraqueira bem perto. Mas, quando a meia noite chega e os fogos preenchem o céu, tudo isto é esquecido. Os fogos são maravilhosos, e é inimaginável pensar no quanto a Prefeitura gasta com isto.