domingo, 5 de maio de 2013
Nossa Finitude
Hoje foi o dia de estar em contato com a nossa finitude, com o nosso destino final, assunto do qual normalmente nos esquivamos por sequer desejarmos pensar a respeito, mesmo sendo a nossa única certeza na vida. Há muito tempo não ia a um cemitério, pois, nos dias úteis, é complicado comparecer a sepultamentos por causa das obrigações diárias, e isto acaba servindo como uma bela desculpa para me esquivar, pois é fácil dizer que tenho que ir trabalhar e que os cemitérios são longínquos, exceto quando falece alguém muito próximo. Mas hoje é um domingo, dia de folga e, portanto, incabível era tal desculpa. Foi, portanto, um dia propício a prestar apoio a amigos antigos dele necessitados, pois, mesmo sendo o morto um idoso, é sempre difícil perder um ente querido. E, para quem é filha única e tem pais idosos, é sempre bom dar o apoio na hora certa para tê-lo também quando for necessário. Trata-se da regra básica do plantar e colher. Foi um dia para, na imensidão lúgubre e descuidada do Cemitério de Inhaúma, refletir sobre a morte, passando por cima de sepulturas em covas rasas, produtos da falta de espaço, e valorizar, mais ainda, a amizade e a vida. Viva os bons momentos e as boas amizades!
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