domingo, 18 de agosto de 2013
Dedo podre
Flávio Gikovate, cujo programa radiofônico semanal é muito do agrado de Ana, assim como as análises que publica no Facebook, abordou o dedo podre para selecionar parceiros amorosos. Isto normalmente acontece com as pessoas mais legais, que não raro têm baixa autoestima e se sentem atraídas pelos seus opostos, que possuem tudo o que elas admiram: são mais falantes, têm mais amizades, são falastrões, se sobressaem mais, têm um porte físico que os faz aparecerem mais rapidamente. O dedo podre também se estabelece quando o encantamento erótico prevalece, deixando em segundo plano afinidades de caráter, de gostos, de objetivos de vida que também são importantes para uma união longeva. Ana vestiu a carapuça na hora. Ela gosta de homens de porte físico avantajado, faladores, bem enturmados, e que podem ser cafajestes. Fernando, um ex-namorado, tem este perfil, mas não é cafajeste. Já Almir era supercafa, e Rafael era falastrão. Como Ana tem problemas com a figura masculina, pois não possui um modelo de homem que possa ter como ideal, já que não considera o pai como tal, mas sim um “banana”, salvo pelo caráter e retidão admiráveis, talvez seja mais seguro para Ana continuar solteira solitária mesmo. Afinal, a chance dela se envolver com um cafajeste é grande.
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