Foi horrível a morte do menino na sala de aula na última sexta-feira. Ela exibiu a insegurança extrema nas áreas mais pobres da cidade, onde normalmente existem conflitos de toda ordem, incluindo aqueles entre as facções rivais de traficantes de drogas. Foi cruel também com uma criança que era filha única e que, alem de ser inteligente, se empenhava para estudar em meio a uma realidade que desfavorece esta conduta. Afinal, vivemos em um mundo onde o que importa é o ter e não o ser, e algumas crianças se rendem ao banditismo em decorrência desta crença.
A morte do menino Wesley também decorreu de uma insana conduta de invasão de comunidades carentes, seja pelas forças da lei ou pelos bandidos, em horários de aula, pondo as vidas de alunos, professores e funcionários de escolas em risco, e com certa regularidade.
Desejaríamos que tais fatos não se repetissem, mas sabemos que se trata de uma utopia na sociedade em que vivemos.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
domingo, 18 de julho de 2010
Casais que se digladiam publicamente
É triste quando observamos casais se digladiando publicamente. Uma história de amor que outrora foi bonita, realizou sonhos de companheirismo e felicidade, e deixou, em muitos casos, frutos como filhos e/ou sociedades empresariais se torna um campo de batalha em que o único foco é fazer mal ao outro. As pessoas reparam, então, somente no pior do outro, o que, a esta altura, é tudo o que conseguem ver. E tratam de anunciar os defeitos do ex-cônjuge como se estes fossem uma espécie de trunfo pessoal, como se o outro somente tivesse problemas, deficiências. Livrar-se do outro, neste contexto, foi o que de melhor aconteceu!
Os filhos ficam perdidos em meio a esta batalha. Não raro o ex-cônjuge que detém a guarda, em geral a mãe, procura afastá-los ao máximo do outro, normalmente o pai. Muitas crianças e jovens ficam com traumas irrecuperáveis e deficiências emocionais que os acompanharão para sempre.
Tudo isto ocorre porque, quando há o rompimento, sempre doloroso, as pessoas se prendem somente aos problemas do outrora feliz relacionamento. Os bons momentos se perdem, e, junto com esta perda, vai-se o respeito pelo ex-cônjuge. Em qualquer situação o respeito jamais deveria se esvair, assim como a certeza de que houve bons momentos também, pois nada na vida é feito apenas de maus ou de bons momentos. Ademais, o respeito é algo fundamental para o relacionamento humano.
Os filhos ficam perdidos em meio a esta batalha. Não raro o ex-cônjuge que detém a guarda, em geral a mãe, procura afastá-los ao máximo do outro, normalmente o pai. Muitas crianças e jovens ficam com traumas irrecuperáveis e deficiências emocionais que os acompanharão para sempre.
Tudo isto ocorre porque, quando há o rompimento, sempre doloroso, as pessoas se prendem somente aos problemas do outrora feliz relacionamento. Os bons momentos se perdem, e, junto com esta perda, vai-se o respeito pelo ex-cônjuge. Em qualquer situação o respeito jamais deveria se esvair, assim como a certeza de que houve bons momentos também, pois nada na vida é feito apenas de maus ou de bons momentos. Ademais, o respeito é algo fundamental para o relacionamento humano.
A Compra da Casa Própria
Comprar a casa própria é um sonho realizado, sonho de muita gente, e inacessível para diversas pessoas. Por isto, merece ser celebrado por todas as formas. Trata-se da realização de uma necessidade básica: a de ter o próprio teto onde se abrigar.
Comprar a casa própria nos leva a pensar em decorá-la do nosso jeito, em ter um imóvel com a nossa cara, com o nosso jeito, o que nunca é possível quando moramos de aluguel. E não procedem os argumentos de muitos no sentido de que não vale a pena comprar imóvel quando não se tem para quem deixá-lo. Isto seria uma autopunição: como a pessoa não tem descendentes, também não deve ter nada próprio, pois não terá ninguém para herdar os bens.
É bacana imaginar uma cozinha, um quarto, um banheiro, uma sala, uma varanda com a cara da gente. É muito bom redefinir uma rotina, imaginar a vida num lugar escolhido de acordo com as nossas prioridades e nosso estilo de vida.
A sensação é maravilhosa. Trata-se de uma bênção de fato.
Comprar a casa própria nos leva a pensar em decorá-la do nosso jeito, em ter um imóvel com a nossa cara, com o nosso jeito, o que nunca é possível quando moramos de aluguel. E não procedem os argumentos de muitos no sentido de que não vale a pena comprar imóvel quando não se tem para quem deixá-lo. Isto seria uma autopunição: como a pessoa não tem descendentes, também não deve ter nada próprio, pois não terá ninguém para herdar os bens.
É bacana imaginar uma cozinha, um quarto, um banheiro, uma sala, uma varanda com a cara da gente. É muito bom redefinir uma rotina, imaginar a vida num lugar escolhido de acordo com as nossas prioridades e nosso estilo de vida.
A sensação é maravilhosa. Trata-se de uma bênção de fato.
domingo, 11 de julho de 2010
Terminou Mais Uma Copa do Mundo
Terminou mais uma Copa do Mundo, e com uma vitoria espanhola merecida. A Holanda, algoz do Brasil, não fez por onde ganhar em meio à violência com que jogou. Os jogadores pareciam, além de nervosos demais, como é compreensível numa final de Copa do Mundo, irritados, com os semblantes excessivamente fechados e propensos à violência. E o árbitro foi também horroroso, perdeu o controle e deixou a violência correr solta.
Infelizmente, o Brasil ficou de fora desta festa, numa Copa que seria fácil para a seleção vencer se jogasse um pouquinho do futebol que deveria jogar para isto. A eliminação do Brasil foi tão frustrante que fez com que a Copa perdesse o brilho e não tivéssemos ânimo para assistir aos jogos posteriores. Na verdade, sempre queremos que o Brasil vença todas as Copas, o que não é possível. O problema não foi a derrota, mas o jeito como ela aconteceu.
Agora, começou a Copa de 2014, que acontecerá aqui no Brasil. Esperamos que o Brasil jogue melhor e vença, de preferência, pois uma derrota vexaminosa aqui no Brasil será muito pior do que foi a derrota de 2010. Urge iniciarem os preparativos para que a Copa transcorra bem.
Infelizmente, o Brasil ficou de fora desta festa, numa Copa que seria fácil para a seleção vencer se jogasse um pouquinho do futebol que deveria jogar para isto. A eliminação do Brasil foi tão frustrante que fez com que a Copa perdesse o brilho e não tivéssemos ânimo para assistir aos jogos posteriores. Na verdade, sempre queremos que o Brasil vença todas as Copas, o que não é possível. O problema não foi a derrota, mas o jeito como ela aconteceu.
Agora, começou a Copa de 2014, que acontecerá aqui no Brasil. Esperamos que o Brasil jogue melhor e vença, de preferência, pois uma derrota vexaminosa aqui no Brasil será muito pior do que foi a derrota de 2010. Urge iniciarem os preparativos para que a Copa transcorra bem.
O CASO BRUNO
O caso Bruno foi o acontecimento da semana. Impressionou a todos pela violência e frieza. O goleiro e capitão do Flamengo já dera mostras de seu temperamento descontrolado e de seu apego pela violência: brigava com a maior torcida de clube do Brasil, fora acusado de agressão a mulheres e dera declarações que defendiam tal prática, tendo que se retratar depois. Deu para reparar que a retratação foi forçada pelas circunstâncias e não advinda de uma convicção verdadeira. Mas ninguém poderia imaginar que ele seria capaz de cometer um crime tão bárbaro. Talvez a vítima tenha perturbado demais o atleta e tenha “cutucado a fera com vara curta”, despertando o que de pior havia nele. Ela deveria estar insistindo demais para que ele assumisse o filho e pagasse pensão, sem imaginar aquilo que ele seria capaz de fazer.
A frieza de Bruno nos leva à conclusão de que ele é um psicopata que somente se preocupa com ele mesmo, não sente remorso e não admite ser perturbado por quem quer que seja, não abrindo mão de matar, se for necessário. Quando foi preso, ele manteve a expressão altiva, o peito estufado, o corpo erguido e não tapou o rosto em momento algum, deixando-nos crer que não estava se importando com o que estava acontecendo. De acordo com uma gravação, a preocupação dele foi a de não mais poder jogar a Copa de 2014. A deformação ali não decorre apenas do despreparo para lidar com a fama e o dinheiro e da desestrutura familiar; decorre de uma falha de caráter, de uma deformidade mental análoga a uma deformidade física.
Bruno arregimentou um bando de gente para assassinar uma mulher. Queria matá-la em grande estilo, o que mostra o ódio que ele sentia por ela. Seus amigos, gente também do mal, foram recrutados para a tarefa, como se ele quisesse reunir todos aqueles aos quais era apegado para a “tarefa de sua vida”.
Bruno jogou fora a oportunidade de encaminhar-se para um destino de glória por não ter condições de levar uma vida normal no sentido de respeitar sua condição de pessoa pública, atleta, capitão e ídolo. Nem sequer condições de levar um dia a dia de pessoa comum ele teria, por sua natureza intrinsecamente violenta. Ele seria capaz de cometer um crime bárbaro independente da posição que ocupasse na sociedade.
Outro fato que impressiona neste caso é o nível de desajustamento das pessoas envolvidas. Além do assassino, da vítima e das demais pessoas envolvidas (principalmente o ex-policial que teria sido o executor e ocultador do cadáver), os avós paternos e maternos de Bruno e da Eliza também tiveram comportamentos condenáveis no passado. Pobre da criança que foi gerada deste fugaz relacionamento! Será que ela seguirá a sina de ser uma pessoa também desajustada? Torçamos para que não!!
A frieza de Bruno nos leva à conclusão de que ele é um psicopata que somente se preocupa com ele mesmo, não sente remorso e não admite ser perturbado por quem quer que seja, não abrindo mão de matar, se for necessário. Quando foi preso, ele manteve a expressão altiva, o peito estufado, o corpo erguido e não tapou o rosto em momento algum, deixando-nos crer que não estava se importando com o que estava acontecendo. De acordo com uma gravação, a preocupação dele foi a de não mais poder jogar a Copa de 2014. A deformação ali não decorre apenas do despreparo para lidar com a fama e o dinheiro e da desestrutura familiar; decorre de uma falha de caráter, de uma deformidade mental análoga a uma deformidade física.
Bruno arregimentou um bando de gente para assassinar uma mulher. Queria matá-la em grande estilo, o que mostra o ódio que ele sentia por ela. Seus amigos, gente também do mal, foram recrutados para a tarefa, como se ele quisesse reunir todos aqueles aos quais era apegado para a “tarefa de sua vida”.
Bruno jogou fora a oportunidade de encaminhar-se para um destino de glória por não ter condições de levar uma vida normal no sentido de respeitar sua condição de pessoa pública, atleta, capitão e ídolo. Nem sequer condições de levar um dia a dia de pessoa comum ele teria, por sua natureza intrinsecamente violenta. Ele seria capaz de cometer um crime bárbaro independente da posição que ocupasse na sociedade.
Outro fato que impressiona neste caso é o nível de desajustamento das pessoas envolvidas. Além do assassino, da vítima e das demais pessoas envolvidas (principalmente o ex-policial que teria sido o executor e ocultador do cadáver), os avós paternos e maternos de Bruno e da Eliza também tiveram comportamentos condenáveis no passado. Pobre da criança que foi gerada deste fugaz relacionamento! Será que ela seguirá a sina de ser uma pessoa também desajustada? Torçamos para que não!!
domingo, 4 de julho de 2010
A Derrota do Brasil na Copa de 2010
A inesperada derrota do Brasil na Copa do Mundo instaurou um dia de luto em plena sexta-feira de belo sol invernal. O dia ficou fúnebre, silencioso e triste. Um clima de baixo astral instalou-se, e parece que irá perdurar por todo o final de semana. Sair à tarde tornou-se inviável, por receio de encontrar um clima triste nas ruas e de topar com operações da Lei Seca e com gente bêbada querendo delas escapar. Baixo astral por baixo astral, melhor permanecer em casa e adiantar tarefas que sempre adiamos.
As redes de TVs dedicaram seu tempo a entrevistar os arrasados jogadores da Seleção Brasileira tentando explicar a derrota. Seus comentaristas também se incumbiram da mesma tarefa. Não há muito o que explicar no calor da derrota. A Seleção Brasileira perdeu e pronto! O esporte é feito de vitórias e derrotas, e na atual fase da Copa do Mundo não ocorrem empates; há apenas vencedores e vencidos. E mereceu a derrota pelo que deixou de apresentar no segundo tempo. A Seleção apenas jogou durante o primeiro tempo, quando Robinho fez o gol e o Brasil segurou a partida, deixando a seleção holandesa perdida e deixando crer estar o jogo ganho, e que bastava ao Brasil administrar o placar ou tentar fazer mais um ou dois gols e liquidar o lance. Todavia, veio o gol da Holanda, e a instabilidade emocional do Brasil aflorou. A expectativa era de que a equipe voltasse melhor para o segundo tempo.
Tal fato não aconteceu. O Brasil voltou mal e piorou depois do segundo gol que tomou, para alguns gol contra do Felipe Melo e para a FIFA, gol do holandês Snjider, evitando um massacre ainda maior ao Felipe. Afinal, o sujeito deu o passe para o gol do Brasil e, já com um cartão amarelo, chutou covardemente um adversário caído e tomou o segundo cartão que se converteu numa expulsão de campo. Passou do céu ao inferno em poucos minutos, mas foi eximido da autoria do gol contra. A Seleção nunca mais se encontrou em campo. Era somente uma questão de esperar pelo apito final. Faltou um líder, alguém que tivesse disposição e frieza para brigar até o último segundo de jogo. O Lúcio tentou desempenhar este papel, mas era muito para ele.
É fácil para nós que estamos de fora cobrarmos maior frieza emocional dos jogadores. Mas os jogadores também são seres humanos como nós, e sujeitos a erros. Se a derrota deixa a gente com o coração apertado e uma tristeza muito grande, imagine como ficam os jogadores de futebol. Não dá para crer em que eles estivessem ali irresponsavelmente, sem se importar. Neste aspecto, os nórdicos são mais frios. A emotividade latina tem muito peso numa hora destas.
É impressionante como, mesmo conscientes de que ganhar e perder faz parte do jogo e da vida, uma derrota como a de sexta-feira abala muito, mais a uns, menos a outros, pois cada um tem seu jeito de assimilar a derrota. O fato é que, como disse o goleiro Júlio César, o mundo não acabou, e é preciso voltar à normalidade e seguir em frente, aprendendo com os erros e não esquecendo dos acertos. É terrível como, numa hora destas, há pessoas que gostam de massacrar os atletas e a comissão técnica, esquecendo tudo o que de bom eles já fizeram e concentrando-se nos erros e falando mal como se tratassem de profissionais sem valor. Esquecem que somente não erra quem não faz.
A derrota da Argentina, no sábado, transmutou nossa tristeza em alegria, pois acabou com a empáfia do Maradona. Caso a seleção fosse a campeã, ele ficaria insuportável. E a derrota portenha foi mais humilhante: eles caíram de quatro para uma seleção muito bem estruturada, a alemã, séria candidata ao titulo. Pensando friamente, porém, é incrível como temos a capacidade de torcer para uma seleção européia e não pela seleção de um país vizinho e que pratica um belo futebol, como a Argentina. A Copa virou agora uma competição européia, envolvendo Alemanha, Holanda e Espanha, e com apenas uma seleção sul-americana nos confrontos: a do Uruguai. Caso a seleção uruguaia seja campeã, será maravilhoso, pois representará o reerguimento do futebol uruguaio depois de tantos anos de ostracismo. E veremos um país vizinho campeão. Mas a conquista por parte da Alemanha é a mais provável, se bem que em futebol tudo é possível.
O técnico Dunga foi demitido da Seleção de uma maneira fria, através de um comunicado no site da CBF. É tão desrespeitoso quanto uma demissão por telefone. Agora, começaram as especulações a respeito de quem será o novo técnico, que, sobretudo, deverá ter preparo emocional para lidar com as críticas e cobranças sempre direcionadas a quem ocupa este difícil cargo.
As redes de TVs dedicaram seu tempo a entrevistar os arrasados jogadores da Seleção Brasileira tentando explicar a derrota. Seus comentaristas também se incumbiram da mesma tarefa. Não há muito o que explicar no calor da derrota. A Seleção Brasileira perdeu e pronto! O esporte é feito de vitórias e derrotas, e na atual fase da Copa do Mundo não ocorrem empates; há apenas vencedores e vencidos. E mereceu a derrota pelo que deixou de apresentar no segundo tempo. A Seleção apenas jogou durante o primeiro tempo, quando Robinho fez o gol e o Brasil segurou a partida, deixando a seleção holandesa perdida e deixando crer estar o jogo ganho, e que bastava ao Brasil administrar o placar ou tentar fazer mais um ou dois gols e liquidar o lance. Todavia, veio o gol da Holanda, e a instabilidade emocional do Brasil aflorou. A expectativa era de que a equipe voltasse melhor para o segundo tempo.
Tal fato não aconteceu. O Brasil voltou mal e piorou depois do segundo gol que tomou, para alguns gol contra do Felipe Melo e para a FIFA, gol do holandês Snjider, evitando um massacre ainda maior ao Felipe. Afinal, o sujeito deu o passe para o gol do Brasil e, já com um cartão amarelo, chutou covardemente um adversário caído e tomou o segundo cartão que se converteu numa expulsão de campo. Passou do céu ao inferno em poucos minutos, mas foi eximido da autoria do gol contra. A Seleção nunca mais se encontrou em campo. Era somente uma questão de esperar pelo apito final. Faltou um líder, alguém que tivesse disposição e frieza para brigar até o último segundo de jogo. O Lúcio tentou desempenhar este papel, mas era muito para ele.
É fácil para nós que estamos de fora cobrarmos maior frieza emocional dos jogadores. Mas os jogadores também são seres humanos como nós, e sujeitos a erros. Se a derrota deixa a gente com o coração apertado e uma tristeza muito grande, imagine como ficam os jogadores de futebol. Não dá para crer em que eles estivessem ali irresponsavelmente, sem se importar. Neste aspecto, os nórdicos são mais frios. A emotividade latina tem muito peso numa hora destas.
É impressionante como, mesmo conscientes de que ganhar e perder faz parte do jogo e da vida, uma derrota como a de sexta-feira abala muito, mais a uns, menos a outros, pois cada um tem seu jeito de assimilar a derrota. O fato é que, como disse o goleiro Júlio César, o mundo não acabou, e é preciso voltar à normalidade e seguir em frente, aprendendo com os erros e não esquecendo dos acertos. É terrível como, numa hora destas, há pessoas que gostam de massacrar os atletas e a comissão técnica, esquecendo tudo o que de bom eles já fizeram e concentrando-se nos erros e falando mal como se tratassem de profissionais sem valor. Esquecem que somente não erra quem não faz.
A derrota da Argentina, no sábado, transmutou nossa tristeza em alegria, pois acabou com a empáfia do Maradona. Caso a seleção fosse a campeã, ele ficaria insuportável. E a derrota portenha foi mais humilhante: eles caíram de quatro para uma seleção muito bem estruturada, a alemã, séria candidata ao titulo. Pensando friamente, porém, é incrível como temos a capacidade de torcer para uma seleção européia e não pela seleção de um país vizinho e que pratica um belo futebol, como a Argentina. A Copa virou agora uma competição européia, envolvendo Alemanha, Holanda e Espanha, e com apenas uma seleção sul-americana nos confrontos: a do Uruguai. Caso a seleção uruguaia seja campeã, será maravilhoso, pois representará o reerguimento do futebol uruguaio depois de tantos anos de ostracismo. E veremos um país vizinho campeão. Mas a conquista por parte da Alemanha é a mais provável, se bem que em futebol tudo é possível.
O técnico Dunga foi demitido da Seleção de uma maneira fria, através de um comunicado no site da CBF. É tão desrespeitoso quanto uma demissão por telefone. Agora, começaram as especulações a respeito de quem será o novo técnico, que, sobretudo, deverá ter preparo emocional para lidar com as críticas e cobranças sempre direcionadas a quem ocupa este difícil cargo.
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