domingo, 27 de abril de 2014

Violência

Os últimos acontecimentos são estarrecedores em matéria de violência pelo Brasil afora. Analisando os episódios, é perceptível que algumas mortes são mais badaladas do que outras. Por quê isto acontece? Será porque servem de estopim para certos debates políticos e ideológicos, do gênero: quem é mais bandido, a polícia ou os bandidos? Surgem daí dois pontos de vista. A polícia é sempre cruel e os alvos, geralmente de comunidades pobres, são uns santos. Ou, o ponto de vista oposto: a polícia tem que atirar mesmo porque em comunidade só tem bandidos. É um caso para reflexão! O caso do professor de educação física morto num ônibus, e que não é o primeiro na mesma linha, passou despercebido ante as mortes de Amarildo e do dançarino DG. Mas não é menos revoltante. Quantas mortes mais serão necessárias na linha 2336 para que algo seja feito? Como o professor não era um global que nem o dançarino, sua morte mal foi noticiada, e aparentemente não houve indignação alguma, quando é um fato que pode atingir a muita gente, pois boa parte da população anda de ônibus pela cidade. Todas estas mortes têm que ser apuradas e todas as pessoas envolvidas, incluindo as vítimas, precisam ter as suas vidas e motivações analisadas.

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