Flamengo e Botafogo perderam suas partidas na Copa Libertadores, e foram eliminados ainda na primeira fase. Foi uma vergonha brasileira em geral, e carioca em particular. Lamentei muito pelo Botafogo, e nada pelo Flamengo. Sua torcida é tão doente e faz tão pouco caso das outras que, quando o Flamengo perde, todos os que não gostam da torcida celebram. No Rio as torcidas se dividem entre flamenguistas e anti-flamenguistas. E estas se dividem em botafoguenses, tricolores e vascaínos. As pessoas gastam muito dinheiro, se arriscam a celebrar ou a sofrer com o resultado, padecem no caminho para o estádio e o inverso, e nem assim desistem de assistir ao vivo aos jogos. Aceitam docilmente o pão e o circo que os governos lhes oferecem, e é assim desde a Roma Antiga, com suas corridas de bigas e lutas de gladiadores. Todos os povos precisam disto. Piores são aqueles que brigam, matam e morrem por conta de futebol. Os clubes e jogadores permanecem por aí, encarando tudo com naturalidade. É só mais um jogo e mais um campeonato que se foram. E ainda há os que não enxergam os defeitos de seus times, de tão cegos e fanatizados que são. É preocupante o estado em que estas pessoas permanecem, assim como é o estado daquelas que ficam com o racional quase que totalmemte aniquilado. Elas se emocionam demais, ficam tristes ou alegres em demasia. Não é compreensível uma pessoa ficar assim.
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