quarta-feira, 29 de junho de 2011

Meia Noite em Paris

Fui assistir ao filme mais badalado do momento, Meia Noite em Paris, o mais recente do Woody Allen. Como não dormira bem a noite anterior, e o filme é verborrágico, deu-me bastante sono, como eu já imaginara. Nem vi o final, pois acordei com os créditos já na tela. Liguei para uma amiga que vira o filme para que me contasse o final. Ela também o achou cansativo e não compreendeu bem o desfecho. Até acho que deve ser um filme interessante: os cenários de Paris são lindos e o filme homenageia a cidade em sua época áurea, a dos anos do entre-guerras, quando os intelectuais norte-americanos e espanhóis passaram a viver lá em busca de inspiração e curtiam a boemia da cidade, delimitando a “era do Jazz”. Lembrei dos estudos de literatura norte-americana para compreender a fantasia do protagonista do filme tomar um carro todas as noites e voltar ao passado, convivendo com gente como Hemingway, o casal Fitzgerald, Miró, Salvador Dali, Jean Cocteau e outros. Quem não tem este conhecimento não entenderá nada do filme. É um filme que exige ao menos mais uma visão, por ser muito falado e por muita coisa se perder, pois traz informação demais. Porém, para revê-lo, será necessário estar bem descansada.

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