Sexta-feira, 12 de junho, foi a celebração do dia dos namorados. Para quem se habituou a passar esta data sozinho, alguns na verdade SEMPRE tendo passado esta data em situação solitária, é um dia como outro qualquer, e que já se tornou uma data consumista devido aos hábitos de nossa sociedade. Felizes aqueles que não ficam tristes por estar desacompanhados no dia dos namorados e encaram esta data como um dia normal, atualmente de forte apelo mercadológico, pois, para muitos que estão nesta condição, é uma data triste.
Algumas pessoas têm nos relacionamentos a parte mais complicada da existência, e não vêem condições de alteração nisto, ainda mais neste momento histórico em que o contexto das relações afetivas parece de fato muito mais complexo. Muitos, por exemplo, estão numa fase em que acham um saco sair para paquerar, e têm certo medo de relacionamentos, principalmente as mulheres bem-sucedidas que atraem aproveitadores. Esta negatividade termina por afastar possíveis interessados, pois não é possível pôr em prática as doutrinas professadas por um livro como O Segredo, no sentido de que somos o que pensamos. Outros se encontram em estado de namoro consigo mesmos, estão levantando a auto-estima, aprendendo a se cobrar menos e a se satisfazer com o que conseguem fazer. Estas pessoas não vêem espaço para ninguém mais na vida, agora, e talvez nunca, por já terem se habituado a ficarem sozinhas.
São conclusões nada otimistas, é verdade, porém, reais e com os pés no chão.
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