sábado, 23 de maio de 2009
Torcida pró-tecnologia
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Justiça pelas próprias mãos
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Dificuldade de relacionamentos nos dias atuais
Aparentemente, no Rio de Janeiro de hoje faltam opções. Onde encontrar homens interessantes? A impressão que todas as mulheres solteiras registram é a de que os homens interessantes sempre têm alguém. O suposto aumento do número de gays também é mencionado como um complicador para a questão.
Uma psicóloga foi bem enfática na TV: atualmente, as pessoas privilegiam a carreira, e somente depois de estabelecidas nesta área, um relacionamento pode ou não pintar. Ela respondeu isto a partir de uma indagação de uma mãe que, aos 25 anos, já era casada e mãe de três filhos e que vê sua filha da mesma idade encalhada. A filha até agora privilegiou a carreira, e somente há pouco tempo tocou o sinal de alerta no sentido de arrumar um namorado. Está a garota encarando as dificuldades contemporâneas neste terreno, numa época inteiramente diferente daquela da mãe dela. A crueza da psicóloga pode até ser chocante, mas talvez ela tenha sido tão somente realista. Estamos vivendo um novo tempo no tocante aos relacionamentos. O mais importante é não se sentir diminuído(a) por não ter um(a) parceiro(a), buscando a felicidade por si próprio(a), pois jamais devemos ver no outro o fator decisivo para estarmos ou não felizes. Utilizando as palavras da psicóloga: o relacionamento poderá ou não pintar em nossas vidas, mas não devemos nunca deixar de buscar a felicidade, nem deixar de identificá-la em momentos do nosso dia a dia. Precisamos nos empenhar no sentido de aumentar nossos momentos de felicidade, independente de termos um(a) parceiro(a).
sábado, 16 de maio de 2009
Convalescendo
domingo, 10 de maio de 2009
Reflexões sobre o ser mãe
Hoje é dia das mães. Não se trata apenas de uma data comercial, que nos empurra para as lojas com a obrigação de comprar um presente para as mães a fim de transmitir materialmente o que sentimos por ela. E presente para mãe não pode ser qualquer coisa, tem que ser algo não necessariamente caro, porém significativo da consideração pelo fato dela ser o ser vivente que nos gerou, nos carregou durante nove meses na barriga, perdeu noites de sono para nos alimentar, para nos velar durante nossas doenças, para nos consolar durante nossas crises com o mundo, nossos choros.
Há, porém, uma divagação nem sempre muito bem trabalhada: e quando a gente sente dúvidas sobre se está em condições de deixar de ser filha para se tornar mãe? Muitos argumentam que este tipo de indagação se trata de um exercício mental que muitas vezes se constitui em perda de tempo, pois a gente de repente pode ficar grávida e aí vai ter que se tornar mãe de qualquer forma, a não ser que opte por interromper, em boa parte das vezes criminosamente, a gestação. Hoje em dia, todavia, é possível para muitas mulheres planejar a gravidez, e aí a parte analítica do cérebro começa a funcionar, pondo em xeque a história do instinto materno.
Talvez se tivessem tido a chance de pensar se deveriam ou não ter filhos, muitas mulheres optariam por não tê-los (ler isto será horrível para muita gente, mas não estou a fim de ser politicamente correta hoje, e desejo, sim, refletir sobre o tema). Muitas que os tiveram, todavia, mesmo em situações complicadas, afirmam não se arrepender, pois, entre altos e baixos, no cômputo geral valeu a pena ter tido filhos, pois eles trouxeram mais gratificações do que dissabores.
domingo, 3 de maio de 2009
Como lidar com algo hoje asqueroso e que já foi prazeroso?
Mais uma semana começa, e penso em como conviver com o sentimento de asco por algo que nos dava prazer até pouco tempo. O pior de tudo é que é impossível não administrar este asco, pois o convívio é diário com a coisa propriamente dita! Aceito sugestões, pois desejo debater este tema. É importante fugir de maus sentimentos porque eles nos contaminam com uma energia negativa que acaba por nos prejudicar física e emocionalmente. Uma estratégia talvez seja a de se dedicar mais a um hobby, como uma fuga construtiva do mau sentimento. Escolher uma atividade prazerosa e se dedicar a ela nas horas vagas nos faz sentir melhor, recupera nossa auto estima e nos faz esquecer de que não gostamos daquela coisa asquerosa. Sair, ir à rua, mesmo sem objetivo aparente, também é bom, pois nos faz parar de pensar, já que o pensamento fixo em algo é nocivo. Dando uma simples volta vemos gente, corremos o saudável risco de encontrar alguém conhecido para um papo ou engatar uma amizade com alguém até então desconhecido, respiramos ar “puro” (fundamental nesta época em que vivemos por horas encarcerados no ar condicionado mal limpo; pena que o ar “puro” não é tão puro assim também), vemos a espontaneidade de uma criança, observamos pessoas com mais dificuldades do que nós, com deficiências físicas e/ou mentais, e percebemos que nosso asco talvez seja desmedido. Sobretudo, concluímos que tudo nesta vida é passageiro: a situação que nos aflige e da qual achamos que jamais escaparemos hoje irá se esvair em pouco tempo, pois a vida é cíclica. Amanhã, poderemos estar livres dela, e até de uma maneira inesperada, pois a vida também nos prega agradáveis surpresas.
Para animar um pouco, comecei a postagem com fotos da exposição de orquídeas do Jardim Botânico, excelente maneira de afastar pensamentos negativos. Acabou hoje, mas em setembro tem mais!
sábado, 2 de maio de 2009
Vi o filme Divã, que mostra o poder da transformação sobre nós. Exibe os altos e baixos da vida, os vaivens que ela pode nos proporcionar. Quando achamos que está tudo devagar demais, dentro dos conformes, estagnado, repentinamente a vida pode se agitar, e este quadro todo se altera, para o bem ou para o mal, dependendo de nossos pontos de vista e valores. A terapia pode ser um agente deflagrador deste processo. Ela costuma ser muito importante para que ele aconteça, à medida que nos conduz ao autoconhecimento e nos dá forças para nos entendermos e alterarmos o que achamos que tem que ser mudado. Mas há gente que consegue enfrentar as oscilações da vida sem terapia. Sou adepta do poder da terapia, mas quem sou em para julgar quem não é simpatizante dela?