segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Reflexões sobre o Natal e o Ano Novo

O Natal está chegando, e com ele vem os sentimentos que esta data provoca em todos nós. É difícil ficar indiferente às festas do final do ano: ora as pessoas amam, ora odeiam, e o sentimento que elas apresentam dependem da situação familiar, normalmente delineada desde a infância. Em quem vem de famílias integradas, aquelas cujos integrantes compartilham um genuíno sentimento de fraternidade e trabalham pelo prazer de estar juntos, o Natal é uma data adorada, pois é o momento de repetir as reuniões normalmente gozosas. Já para quem vem de famílias sem integração, ou daquelas onde imperam a hipocrisia e a falsidade, esta época do ano é odiada, pois mais uma vez chega o momento de repetir a “peça de teatro” com trama ruim. Ou então é um momento de solidão ou de lembranças ruins. As pessoas que estão nesta situação de encarar o Natal como uma época desfavorável devem pensar no Natal como a celebração do aniversário de Jesus Cristo. Quanto ao Ano Novo, é curioso como as pessoas depositam em uma simples mudança de calendário todas as expectativas de que as coisas mudarão para melhor, e coisa e tal, como se uma mágica se operasse nesta ocasião. Na verdade, o ano muda e tudo continua a mesma coisa. No caso da virada de 2014 para 2015, a expectativa é a de que 2015 será um ano ainda mais difícil. As pessoas que ficam neste frisson de virada de ano desta vez não deveriam ter tanta pressa para que ela acontecesse, pois. Os votos neste réveillon deveriam se reduzir ao desejo de ter saúde para aguentar o que vier, pois este é um bem realmente precioso.

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