domingo, 4 de março de 2012

A partir de um e-mail recebido, Ana refletiu a respeito do que planejamos para a vida e o que acontece. Muitas vezes nos sentimos tristes porque a vida não se encaminhou rumo ao que desejávamos. Mas, se algo não aconteceu, era porque não era para ter acontecido. No seu caso, foram casamento e filhos. Não eram para ter acontecido, mesmo. Ana nunca se viu entrando numa igreja de véu e grinalda e nem grávida, com a barriga enorme e padecendo com o parto. Há pessoas que desde bem novas manifestam desejo de serem mães. Ana jamais teve esta vontade, o que indiciava que não era para ser, mesmo. Aceitar esta filosofia não significa deixar de ter objetivos e correr atrás do que se deseja, mas sim aceitar melhor o ritmo que a vida impõe, e que nem sempre é o que gostaríamos.

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