domingo, 30 de agosto de 2009
Idade mínima para juiz
Não gosto muito da linha editorial da Veja, que considero agressiva demais, fazendo um julgamento e condenação prévia das pessoas envolvidas nos fatos tidos como de destaque. Mas comprei a última edição para ler, na Veja Rio, a matéria sobre curiosidades do fórum do RJ, o famoso TJ. Sou da área jurídica, e trata-se de um assunto que me desperta interesse. Na capa, vem a foto da mais jovem juíza em atividade no TJ-Rio, de 29 anos, e à frente da 40ª Vara Cível. Acho que deveria haver uma idade mínima para juiz. As pessoas muito jovens podem saber tudo da lei, da doutrina, da jurisprudência, mas normalmente pouco possuem de experiência, de vivência, e, em alguns casos, nem adequada sensibilidade têm. Suas decisões influem na vida de diversas pessoas, entidades, órgãos. Para proferir decisões deste tipo, nem sempre a letra da lei, da jurisprudência ou a doutrina são suficientes.
domingo, 23 de agosto de 2009
O grande feito do Vasco da Gama em 2009
Vasco da Gama, único motivo de orgulho do cada vez mais decadente futebol do Rio de Janeiro, que já foi chamado de a “vitrine do país”. O Vascão, embora na Segunda Divisão, foi o responsável pela maior bilheteria de todas as divisões do Campeonato Brasileiro no sábado, 22, pondo quase oitenta mil pessoas no Maracanã, sem registro de confrontos, por ser uma torcida só, inflamada, é verdade, como qualquer torcida de time de futebol. E que espetáculo bonito aconteceu! Fico orgulhosa de fazer parte desta torcida, e até lamento não ter comparecido ao Maraca para aumentar o numerário dos presentes. Enquanto isto, os demais times continuam a ser enxovalhados por aí. Neste final de semana, até que o Botafogo conseguiu arrancar um empatezinho com o divinificado Corinthians, em São Paulo, o que, nas circunstâncias atuais, é um feito. Enquanto isto, Fluminense (que empatou com o Barueri) e o (argh) Flamengo (massacrado por 3 X 0 pelo outrora modesto Avaí, de Floripa) descem cada vez mais a ladeira.
E por falar em Flamengo: como boa vascaína, gosto quando este time perde, mas, em sede de Campeonato Brasileiro, não consigo deixar de me lamentar, já que gosto que os cariocas sempre se dêem bem. Sou bairrista neste campeonato, e acabo torcendo mais pelo estado do Rio do que pelo time A, B, C ou D.
E por falar em Flamengo: como boa vascaína, gosto quando este time perde, mas, em sede de Campeonato Brasileiro, não consigo deixar de me lamentar, já que gosto que os cariocas sempre se dêem bem. Sou bairrista neste campeonato, e acabo torcendo mais pelo estado do Rio do que pelo time A, B, C ou D.
Desesperança Afetiva
Sempre que paro e penso no assunto, creio ser improvável arrumar um companheiro para viver junto. Não estou habituada a isto, pois sempre fui solitária. E, conforme ficamos mais velhos, nos tornamos mais chatos, mais exigentes, mais reservados, mais cientes do que queremos e não queremos. O medo de se envolver com a pessoa errada também parece aumentar. Na juventude, somos destemidos, nos apaixonamos e desapaixonamos mais facilmente, as coisas acontecem mais ao sabor da biologia, da aventura, dos sentimentos. Para quem, como eu, é muito racional e está quase sempre pensando, parece improvável que a paixão venha a me encontrar de novo. Imagino um relacionamento com uma pessoa atraente fisicamente, com quem primeiramente pintasse um clima, uma vontade de beijar, de abraçar, de “ficar”. A partir desta ficada, a coisa poderia ou não engrenar. Se engrenasse, seria por meio de uma relação de amizade, de intimidade crescente, e aí creio em que logo iríamos viver juntos, ou, então, vivermos cada um em sua casa, mas nos encontrando regularmente. Ou, então, imagino uma relação que evoluísse a partir de uma amizade, o que considero menos provável, pois não tenho nenhum amigo homem. É por estas razões que vejo como perda de tempo tentar engatilhar algo com dois caras da academia que frequento e que me paqueram efetivamente: além de não ter tesão por eles, também não são meus amigos. Observo lá outros homens que considero atraentes, com quem gostaria de “ficar”.
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