Este ano de 2014 não está sendo fácil em matéria de perdas. Muitas delas. trágicas, como as de Robin Williams, que se suicidou vítima de depressão, da dependência de álcool e cocaína, e, hoje foi revelado, Mal de Parkinson em estágio inicial, e a de Eduardo Campos, morto tragicamente em um acidente aéreo que também tirou a vida de mais seis pessoas. Estes acontecimentos trazem a tona a transitoriedade da vida, e a necessidade de aproveitarmos ao máximo o hoje, o agora, pois o amanhã ninguém sabe se chegará. Constatar está precariedade é assustador. Na terça-feira. Eduardo foi entrevistado pelo Jornal Nacional e, no fim da noite, pelo canal GloboNews. Lembro de ter desligado a TV durante está última entrevista, já às onze da noite, pois precisava ir dormir. Observei a imagem do Eduardo se apagando enquanto a tela escurecia. E, no dia seguinte, ele se apagou mesmo, e para sempre, sem chances de religamento. São muito tristes estes acontecimentos trágicos, tanto o acidente que vitimou Eduardo Campos quanto o desespero que levou Robin Williams a se suicidar. A que ponto chega uma pessoa para fazer isto? A vida para ele se tornou insuportável, pois a depressão é a negação da própria vida como ela é.
Devemos nos acautelar com 2014 e as surpresas que ainda nos reserva. Tomara que a cota de negatividade já tenha se esgotado. Precisamos ser otimistas, sempre!