segunda-feira, 20 de julho de 2009

Trabalho contrariado

Trabalhar num local onde a gente não mais se sente bem não é mole. Torna-se cada vez mais difícil encarar o trabalho, os colegas e a rotina. Somente um senso de profissionalismo muito grande e o salário na conta fazem a gente se conformar um pouco mais com a situação de espera pela remoção para o local desejado. A ansiedade aumenta quando a remoção é elevada a um patamar fundamental para o implemento de um novo projeto de vida, com objetivos renovados e desafiadores, que demandam um tempo de dedicação que o trabalho pesado nos rouba. É chato não conseguir mais conversar com os colegas direito e isolar-se. É como uma automarginalização. Mas é que simplesmente não dá vontade de conversar, pois não há assunto; existe apenas a contrariedade por estar ali. É claro que as tarefas são cumpridas de acordo, já que o senso de profissionalismo prevalece, a não ser que a canalhice seja completa. Contudo, perde-se o gosto e a coisa flui sem amor, o que é péssimo. Para fugir de sentimentos ruins que provocam até apertos no coração, é necessário pensar naquele óbvio que qualquer mensagem de auto-ajuda que verse sobre o tema trata: precisamos ser felizes por termos trabalho e ganharmos o salário, pois há muita gente por aí desempregada, ou então empregada e ganhando um salário ridículo em relação ao esforço e à dedicação que empreende. É uma verdade que se impõe inexoravelmente. Sem, contudo, deixarmos de ansiar para que o dia da remoção para um lugar melhor de acordo com nossa ótica chegue logo. A vida nos espera com novas emoções!

domingo, 12 de julho de 2009

Adeus, Farrah!

No mesmo dia da morte do Michael, morreu a Farrah Fawcett, uma das panteras. Sofreu bastante de câncer, que enfim teve um epílogo. Ela também foi muito importante em minha infância, já que foi uma sex-symbol, apesar de, à época, eu gostar mais da Jacklyn Smith. Infelizmente, sua morte foi apagada pela do Michael.

Michael Jackson

Apesar de não conceber ver Michael Jackson velho, por considerar incompatível com uma pessoa tão complexada quanto ele, foi chocante chegar à casa após uma agradável comemoração com colegas de trabalho e ouvir a notícia da morte do “rei do pop”. Precisei ligar a Internet para me certificar de que se constituía na mais triste verdade. Michael partira, de uma brusca, inesperada e chocante parada cardíaca. Desaparecera um dos artistas que cresceram junto comigo e um cara que dançava como ninguém. Uma intuição fantástica me fez ganhar "Thriller" sem ter noção de que seria o álbum mais vendido da História. Sempre imaginei que ele morreria repentina e tragicamente, porém não deste jeito tão brusco. Até aparecer um outro que esteja em condições de ser parecido com ele em talento, demorará muito. E Michael, enfim, descansará, pois teve uma vida artística maravilhosa, mas uma vida pessoal conturbada ao extremo, tendo modificado o rosto ao extremo de ficar com uma cara estranha demais, algo parecida com a de um robô. Sua pele também ficou estranhamente branca, e tanto ele quanto sua família sempre foram esquisitos demais, principalmente o pai de Michael, com quem ele não se relacionava bem e que roubou sua infância. Michael morreu aparentemente por abuso de remédios, e este é um problema dos grandes ídolos: entram no isolamento, nas drogas, e morrem precocemente. É a cultura da celebridade, e poucos conseguem se manter bem neste status. Há familiares dizendo que ele foi assassinado, mas muita gente fantasia num momento como este, inclusive para aparecer no noticiário, sendo necessária prudência com estas especulações.

Bad boys

Em sua apresentação no Real Madrid na semana que encerrou, Cristiano Ronaldo superou em público o Kaká. O povo gosta dos bad boys mesmo! Meu gosto pessoal, contudo, recai nos certinhos como o Kaká. Não simpatizo com o Cristiano Ronaldo, apesar de achar seu sorriso bonito. É marrento demais, se acha demais, e logo desenvolvo antipatia por gente assim. Talvez as pessoas gostem dos bad boys porque gostariam de ser que nem eles, que fazem o que bem entendem, são rebeldes, comem todas as mulheres tidas como interessantes e se dão bem na vida, acabando por ganhar fama e muito dinheiro, quebrando a ordem pré-estabelecida e sendo bem sucedidos. Já eu, com minha educação certinha, gosto dos certinhos como Kaká. Mas também tenho gosto pelos os rebeldes, dependendo do nível da rebeldia. Só não gosto daqueles que se acham muito.

Retorno

Olá, após longo e tenebroso, literalmente, inverno, estou de volta. Nunca pensei em abandonar este espaço. na realidade, a falta de tempo e também de vontade me afastaram daqui. Mas voltei, e hoje os posts serão variados, na tentativa de recuperar o tempo perdido.